Mulher recebe pedaço de azulejo no lugar de iPhone já ativado: caso é levado ao Diário do Estado

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Mulher que recebeu pedaço de azulejo no lugar de iPhone diz que aparelho já havia sido ativado antes da compra

Empreendedora de Divinópolis pagou R$ 8,5 mil em um iPhone pela Amazon e recebeu um azulejo. O caso foi levado ao Diário do Estado; empresa disse que apura o ocorrido.

A empreendedora digital Paula Rosa, de 44 anos, que pagou R$ 8,5 mil em um iPhone 16 Pro Max comprado pela internet e recebeu um pedaço de azulejo no lugar, descobriu que o aparelho já havia sido ativado antes da compra. O caso aconteceu em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas.

O pedido foi feito na quinta-feira (18), pelo site da Amazon, que também era responsável pela entrega. Procurada pelo Diário do Estado, a empresa informou que está apurando internamente o ocorrido e, em breve, dará um posicionamento. Para o Procon, houve descumprimento da relação de consumo e a cliente não pode ser prejudicada (entenda mais abaixo).

Paula contou que, ao verificar o número de série da caixa no site da Apple, constatou que o dispositivo foi ativado em 1º de setembro, ou seja, 17 dias antes da aquisição.

O número de série é um código único usado para identificar cada produto. Ele permite verificar a autenticidade e a procedência, além de ser essencial para garantia, suporte técnico e controle de qualidade. Já a data de ativação indica quando o aparelho foi ligado e configurado pela primeira vez, ajudando a confirmar se o iPhone é realmente novo.

A ansiedade de receber a encomenda se transformou em frustração na última sexta-feira (19), quando Paula abriu a caixa do pedido e encontrou um pedaço de azulejo no lugar do celular.

Paula relatou que sempre fez compras pela internet, inclusive na própria Amazon, e nunca havia enfrentado problemas. Por isso, disse ter confiado em adquirir o celular na plataforma, mesmo encontrando preços menores em outros sites.

Após receber a encomenda com o azulejo, Paula acionou o atendimento online da Amazon e pediu o reembolso. Porém, por e-mail, a empresa informou que não poderia resolver o caso. A empresa ainda lamentou o interesse da cliente em procurar o Procon e informou que responderá ao advogado dela, caso seja notificada. Diante da negativa, a empreendedora registrou um boletim de ocorrência na Polícia Militar (PM).

A gerente do Procon Isabela Antunes afirmou que houve descumprimento da relação de consumo por parte da Amazon e que a cliente não pode ser prejudicada. Ela também orienta que, no momento da entrega, é importante verificar o conteúdo do pacote e, se possível, registrar em fotos e vídeos para comprovar o estado do produto recebido.

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