Casa usada por grupo que executou ex-delegado tinha piscina e foi alugada por R$ 2 mil; veja mais.
Imóvel em Mongaguá (SP) fica a cerca de 27 km do local do crime, em Praia Grande (SP). Conforme apurado pelo de, foi Flávio Henrique Ferreira de Souza, considerado foragido pelo homicídio, quem fechou o aluguel da casa.
A casa em Mongaguá, no litoral de São Paulo, alvo de investigação por ter servido de base aos criminosos envolvidos na morte do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, foi alugada por R$ 2 mil por Flávio Henrique Ferreira de Souza, que está foragido, segundo apuração do de nesta quinta-feira (25). O imóvel conta com piscina, churrasqueira e quatro quartos.
Ruy foi morto na noite do último dia 15, após cumprir expediente como secretário de Administração na Prefeitura de Praia Grande. Até o momento, Dahesly Oliveira Pires, Luiz Henrique Santos Batista (Fofão), Rafael Marcell Dias Simões (Jaguar) e Willian Silva Marques foram presos suspeitos de participação no homicídio.
Outros quatro investigados já foram identificados e estão foragidos: Felipe Avelino da Silva, Flávio Henrique Ferreira de Souza, Luiz Antonio Rodrigues de Miranda e Umberto Alberto Gomes.
A casa, na cidade vizinha de onde ocorreu o crime, é o segundo imóvel investigado por servir de base à quadrilha. A primeira residência descoberta pela polícia fica em Praia Grande. Ambas passaram por perícia, que identificou diversas impressões digitais.
O proprietário do imóvel em Praia Grande, Willian Silva Marques, foi preso após se entregar na capital paulista na madrugada de domingo (21).
Já o dono da casa em Mongaguá foi ouvido pela polícia e liberado na terça-feira (23). Conforme apuração da equipe de reportagem, ele é proprietário do imóvel há cerca de seis anos, mas mora na capital paulista. Por isso, costuma alugar a residência na Rua Pedro Petecof nos finais de semana.
Ainda segundo a apuração, o local foi alugado por Flávio Henrique pela primeira vez duas semanas antes do crime. Ele pagou R$ 1 mil e buscou a chave com o proprietário na capital, no dia 29 de agosto, para passar aquele fim de semana na casa.
No entanto, Flávio não devolveu a chave e voltou a entrar em contato com o dono do imóvel em setembro. Na ocasião, ele pagou mais R$ 1 mil, afirmando que ficaria na casa durante o fim de semana dos dias 12 a 14.