O empresário Joesley Batista, um dos donos da gigante de carnes JBS, foi recebido em audiência pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, semanas antes do aceno do republicano ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Assembleia-Geral da ONU. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do empresário. Nesse encontro, que ocorreu em setembro de 2022, Joesley teria tido a oportunidade de discutir assuntos de interesse mútuo com Trump, estabelecendo uma relação pessoal com o líder norte-americano. A proximidade entre Batista e Trump pode indicar conexões políticas e econômicas importantes, uma vez que ambos são figuras influentes em seus respectivos países. Além disso, o fato de esse encontro ocorrer pouco antes do gesto de Trump a Lula na Assembleia-Geral da ONU levanta questionamentos sobre possíveis articulações políticas nos bastidores da diplomacia internacional. O aceno de Trump a Lula durante o discurso do brasileiro na ONU foi interpretado por muitos como um sinal de apoio ou reconhecimento ao ex-presidente brasileiro, que enfrenta atualmente um cenário político conturbado no Brasil. A presença de Joesley Batista nesse contexto pode adicionar camadas de complexidade e interesses comerciais à relação entre os dois presidentes e seus respectivos círculos de influência. Por outro lado, a audiência de Joesley com Trump também pode ter sido motivada por interesses estratégicos e de negócios, considerando a posição de destaque da JBS no mercado internacional de carnes. Em meio a conjecturas e especulações, a presença do empresário brasileiro em um encontro com o presidente dos Estados Unidos traz à tona discussões sobre as relações entre o setor privado e o poder político, especialmente em um contexto globalizado e interconectado. A notícia desse encontro surge em um momento delicado para a política internacional e para as alianças entre países, evidenciando a complexidade das relações entre atores públicos e privados no cenário mundial.