Advogada vê indícios de coautores e tortura em assassinato de amigos de SP que
foram cobrar dívida no PR
Conforme a SSP-PR, a polícia também não descarta o envolvimento de outras
pessoas. Suspeitos do crime, Antônio Buscariollo e Paulo Buscariollo estão
foragidos. Corpos de Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi,
Diego Henrique Afonso e Alencar Gonçalves foram encontrados enterrados.
Declarações de óbito de amigos de SP que foram cobrar dívida no PR indicam
tortura [https://s03.video.glbimg.com/x240/13960250.jpg]
Declarações de óbito de amigos de SP que foram cobrar dívida no PR indicam
tortura
A dinâmica para o assassinato dos quatro homens que desapareceram depois de
cobrar uma dívida em Icaraíma (PR) sugere a participação de coautores, segundo a advogada de defesa da família de duas das
vítimas, que também é especialista em perícia criminal.
Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi, Diego Henrique Afonso
viajaram de São José do Rio Preto, no dia 4 de agosto, até Icaraíma, onde encontraram o contratante da cobrança
Alencar Gonçalves de Souza. Entenda mais abaixo.
Ainda de acordo com a advogada, dentro da caminhonete do quarteto, a polícia
encontrou quatro tipos de estojos e marcas de pelo menos três tipos de armas
utilizadas, sendo de nove milímetros, fuzil e ponto 45.
A advogada Josiane Monteiro Bichet informou, em entrevista à TV TEM, que a
dinâmica, apontada pela investigação, indica que o crime foi premeditado e
organizado com rapidez, entre os dias 4 e 5 de agosto, o que reforça a suspeita
da participação de outras pessoas, além de Antônio Buscariollo, de 66 anos, e do
filho dele, Paulo Ricardo Costa Buscariollo, de 22, que são os principais
suspeitos.
Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (SSP-PR), a polícia também
não descarta o envolvimento de outras pessoas. A informação foi confirmada pelo secretário Hudson Leôncio Teixeira em
entrevista à RPC.
Até a última atualização desta reportagem, apenas Antônio Buscariollo e Paulo
Ricardo Costa Buscariollo são os principais suspeitos e estão foragidos há mais
de um mês. A defesa deles nega o crime.
A investigação policial está sob sigilo. Ninguém foi preso. Entenda abaixo.