Procon Goiânia divulga variação de até 242,29% nos preços da cesta básica

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A Prefeitura de Goiânia, por meio do Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia), divulgou nesta quinta-feira (25/9) o resultado de uma pesquisa de preços realizada em nove supermercados da capital. O levantamento revelou diferenças expressivas no valor de produtos da cesta básica, com destaque para o tomate comum, cuja variação chegou a 242,29%, oscilando entre R$ 1,75 e R$ 5,99.

Outros itens também apresentaram grandes discrepâncias de preços. O pão francês registrou variação de 203,02% (R$ 7,95 a R$ 24,09), a margarina Qualy 146,14% (R$ 4,79 a R$ 11,79), a banana nanica 143,63% (R$ 3,69 a R$ 8,99) e o tomate saladete 135,35% (R$ 2,97 a R$ 6,99). Considerando os menores valores, esses cinco produtos somam R$ 21,15; já nos estabelecimentos mais caros, o custo sobe para R$ 57,85, o que representa uma economia potencial de R$ 36,70 ao consumidor.

Entre os itens com menor oscilação estão o café brasileiro, com variação de 16,34% (R$ 29,99 a R$ 34,89), o óleo de soja Soya (900ml), com 17,59% (R$ 7,39 a R$ 8,69), e o café Moinho Fino (500g), com 22,43% (R$ 32,99 a R$ 40,39). Já o feijão Dona Cota apresentou diferença de 23,30%, variando de R$ 6,48 a R$ 7,99. Nesse caso, a economia pode chegar a R$ 16,51, já que a mesma compra pode custar entre R$ 84,14 e R$ 100,65.

O Procon Goiânia ressalta que a pesquisa foi feita considerando produtos de uma mesma marca e que nem todos os itens foram encontrados em todos os estabelecimentos visitados. O órgão destaca ainda que a pesquisa retrata apenas um momento específico do mercado e que os preços podem sofrer alterações a qualquer tempo. Além disso, lojas de uma mesma rede podem praticar valores distintos.

O Procon também alerta para a responsabilidade do comerciante, que deve garantir informações claras sobre o fabricante e condições adequadas de conservação. Conforme o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), se for constatada a venda de produto vencido, adulterado, falsificado ou fraudado, o fornecedor deve ressarcir imediatamente o consumidor. O prazo de validade precisa estar legível, sem rasuras ou sobreposição de etiquetas, que podem indicar adulteração. O armazenamento correto também deve ser observado, já que, mesmo dentro da validade, o alimento pode se deteriorar se não for conservado de forma adequada.

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