Justiça por Ingrid: caso da mulher assassinada por falsos entregadores gera protesto em MG

justica-por-ingrid3A-caso-da-mulher-assassinada-por-falsos-entregadores-gera-protesto-em-mg

Quem mandou matar Ingrid?: caso da mulher assassinada por falsos entregadores gera protesto em MG

Parentes da empresária fozeram uma manifestação 15 dias após o crime, em Governador Valadares, no Leste de Minas. O inquérito foi concluído com o indiciamento de dois suspeitos, mas sem apontar o mandante.

A Polícia concluiu o inquérito sobre o assassinato de Ingrid Emanuelle em Governador Valadares.

Parentes e amigos de Ingrid Emanuelle Santos, de 37 anos, fizeram uma manifestação na noite desta quinta-feira (25), em Governador Valadares, pedindo justiça pelo assassinato da empresária. O ato ocorreu na Praça dos Pioneiros, no Centro da cidade, exatamente 15 dias após o crime.

Durante o protesto, as irmãs da vítima discursaram sobre a violência contra a mulher e cobraram a prisão de todos os envolvidos, clamando por justiça.

Os manifestantes caminharam pela Rua Marechal Floriano, levantando cartazes e entoando gritos por justiça. O protesto terminou diante da sede do Ministério Público, onde parentes e amigos se abraçaram emocionados.

Ingrid Emanuelle foi encontrada morta no dia 10 de setembro, dentro da casa onde morava, no bairro Parque Olímpico em Governador Valadares. Segundo a Polícia Civil, ela apresentava ferimentos no pescoço e sinais de violência.

Imagens de câmeras de segurança registraram dois homens chegando de moto ao local do crime, usando mochilas semelhantes às de entregadores. A motocicleta foi encontrada no dia seguinte, abandonada às margens do Rio Doce.

Os suspeitos, de 30 e 36 anos, foram presos em flagrante dois dias após o crime, no estado de Goiás. De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, a prisão contou com o apoio de outras forças de segurança dos dois estados. Os dois foram indiciados por feminicídio.

A Delegacia de Homicídios de Governador Valadares informou que, desde a instauração do inquérito, foram ouvidas 15 pessoas e requisitados 15 laudos periciais, além de outros documentos considerados relevantes para a investigação. O inquérito foi relatado e encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário na última terça-feira (23). A Polícia Civil disse que novas diligências sigilosas seguem em andamento. Até o momento, o mandante do crime não foi identificado.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp