Operadora de afiliadas encerra suspensão e volta a transmitir ‘Jimmy Kimmel
Live!’
Sinclair, operadora de 38 afiliadas da ABC, confirmou o retorno de Jimmy Kimmel
à grade nesta sexta-feira (26), após ter se recusado a transmiti-lo no início da
semana. Programa de Jimmy Kimmel é tirado do ar pós comentários sobre morte de Charlie Kirk. A Sinclair, dona de 38 afiliadas da ABC, afirmou em comunicado nesta sexta-feira (26) que encerraria a suspensão do “Jimmy Kimmel Live!” e que o programa voltaria a ser exibido esta noite nas afiliadas da ABC pertencentes à empresa, segundo informações da “Variety”.
Nosso objetivo ao longo deste processo tem sido garantir que a programação permaneça precisa e envolvente para o público mais amplo possível. Levamos a sério nossa responsabilidade como emissoras locais de oferecer conteúdo que atenda aos interesses de nossas comunidades, ao mesmo tempo em que honramos nossas obrigações de transmitir a programação da rede nacional. Em 1º programa após suspensão, Jimmy Kimmel diz que não tinha intenção de ‘fazer piada’ com morte de Kirk.
Ao longo da última semana, recebemos comentários ponderados de telespectadores, anunciantes e líderes comunitários representando uma ampla gama de perspectivas. Também testemunhamos atos preocupantes de violência, incluindo o desprezível incidente de um tiroteio em uma emissora afiliada à ABC em Sacramento. Esses eventos ressaltam por que a transmissão responsável é importante e por que o diálogo respeitoso entre vozes divergentes continua sendo tão essencial.
A rede americana ABC havia tirado do ar o programa por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após o apresentador fazer um comentário sobre o acusado de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk. Mesmo após o fim da suspensão da rede, a operadora de afiliadas da emissora americana afirmou, na segunda-feira (22), que não iria transmitir o programa.
Nossa decisão de suspender este programa foi independente de qualquer interação ou influência governamental. A liberdade de expressão garante aos radiodifusores o direito de exercer julgamento sobre o conteúdo exibido em suas emissoras locais. Embora entendamos que nem todos concordarão com nossas decisões sobre programação, é simplesmente incoerente defender a liberdade de expressão enquanto se exige que os radiodifusores exibam conteúdos específicos, afirmou parte do comunicado. O QUE ACONTECEU.
Em um monólogo na segunda-feira (15), quando ainda haviam poucas informações sobre o autor do ataque, Kimmel sugeriu que o suspeito seria um republicano pró-Trump. Charlie Kirk foi assassinado durante um evento na Universidade Utah Valley na quarta-feira (10). Ele se apresentava como conservador, alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA) e era considerado um aliado do presidente Donald Trump. Tyler Robinson foi preso na sexta (12) e indiciado por homicídio qualificado. O caso ganhou forte repercussão nos Estados Unidos, levando a uma discussão sobre censura e liberdade de expressão na era Trump.
Em 1º programa após suspensão, Jimmy Kimmel diz que não tinha intenção de ‘fazer piada’ com morte de Kirk.