A investigação sobre o assassinato do ex-delegado Rui Ferraz Fontes, em setembro, revelou que Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como Jaguar, foi um dos atiradores. A confirmação veio através da análise do celular de Luiz, o Fofão, preso por participação no crime. Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, mensagens do celular mostraram colaboração de Fofão na fuga de Jaguar e sua participação direta na execução. Derrite afirmou: “O atirador que a gente pode cravar é o Jaguar, que já está preso”. Fontes estava jurado de morte pelo PCC desde 2006 por indiciar líderes da facção, como Marcola. Até o momento, oito mandados de prisão foram emitidos e quatro suspeitos estão detidos. O secretário também revelou que o PCC possui um grupo de elite chamado Restrita Tática, composto por criminosos treinados para atentar contra autoridades. Esses membros recebem instruções específicas sobre armamentos e já foram alvo de operações policiais. Derrite destacou que a morte de Fontes em Praia Grande pode ter conexão com essa frente do crime organizado, alertando para a periculosidade da organização criminosa. Ele reforçou: “Não podemos subestimar o PCC. Eles são extremamente perigosos”.