Jovem é preso suspeito de manter adolescente grávida em cárcere privado em Goiás
Em audiência de custódia, a juíza decidiu por converter a prisão em preventiva. A menor era impedida de frequentar a escola e ter contato com familiares.
Jovem é preso suspeito de manter adolescente grávida em cárcere privado em Goiás
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Jovem é preso suspeito de manter adolescente grávida em cárcere privado em DE
Um jovem de 21 anos foi preso por suspeita de manter uma adolescente de 13 anos,
grávida em cárcere privado no distrito de Posselândia, em Guapó
[https://g1.globo.com/go/goias/cidade/guapo/], na Região Metropolitana de
Goiânia. De acordo com a Polícia Civil (PC), a garota convivia em união estável
com o suspeito desde os 11 anos de idade.
A polícia disse que a denúncia do caso foi feita pelo Centro de Referência
Especializado de Assistência Social (Creas) e a prisão do jovem aconteceu na
quinta-feira (25). Ainda segundo as investigações, a adolescente era privada da
liberdade, impedida pelo suspeito de frequentar a escola e de manter contato com
familiares.
O delegado André Veloso, que investiga o caso disse à TV Anhanguera que os pais
tentaram pegar a adolescente de volta, mas eram ameaçados de morte pelo
suspeito.
> “Estava tendo uma vida totalmente alienada, diferente do que ela deveria ter,
> sem acesso a estudo, sem acesso à família e ainda sendo submetida a atos
> sexuais, a estupro de vulnerável”, disse o delegado.
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PRISÃO PREVENTIVA
O jovem passou por audiência de custódia e a juíza Letícia Brum converteu a
prisão em preventiva por entender que a liberdade dele colocaria em risco não só
a garota vítima dos abusos, mas também os seus familiares que sofreram ameaças
do homem.
> “Manter a liberdade significaria, na prática, permitir a continuidade do
> delito, frustrando a própria finalidade do processo penal e desafiando a
> autoridade do Estado na proteção dos direitos fundamentais de criança em
> situação de extrema vulnerabilidade”, destacou a magistrada.
DEFESA
Na audiência a defesa do suspeito justificou que precisariam indícios para
materializar as acusações. “Não vislumbro, neste momento, a conversão da
flagrância em prisão preventiva, excelência”, disse a advogada. A decisão, no
entanto, foi mantida pela magistrada.




