Air France e Airbus enfrentam apelação por acidente do voo Rio-Paris em 2009

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Air France e Airbus enfrentam julgamento de recursos sobre acidente do voo Rio-Paris em 2009

Em 1º de junho de 2009, o avião que operava o voo AF447 entre Rio de Janeiro e Paris caiu no meio da noite enquanto sobrevoava o oceano Atlântico. Empresas foram absolvidas em primeira instância.

Justiça francesa absolve Air France e Airbus pelas 228 mortes no voo Rio-Paris, em 2009

A Air France e a fabricante de aeronaves Airbus serão julgadas em apelação a partir de segunda-feira (29) na França por homicídio culposo no acidente aéreo Rio-Paris, que matou 228 pessoas em 2009, após as empresas terem sido absolvidas em primeira instância.

Em 1º de junho de 2009, o avião que operava o voo AF447 entre Rio de Janeiro e Paris caiu no meio da noite enquanto sobrevoava o oceano Atlântico, poucas horas após a decolagem.

A bordo do avião, um Airbus A330, estavam passageiros de 33 nacionalidades, incluindo 61 franceses, 58 brasileiros, dois espanhóis e um argentino. A tripulação de 12 pessoas era composta por 11 franceses e um brasileiro.

O tribunal correcional de Paris absolveu a Airbus e a Air France da acusação criminal de homicídio culposo em abril de 2023, embora tenha reconhecido sua responsabilidade civil.

Brasil, Fernando de Noronha, PE. 08/06/2009. Equipe da Marinha do Brasil faz o resgate em altomar dos destroços do avião da Air France que desapareceu na costa nordestina do Brasil. O voo AF447, um Airbus A330 da Air France, caiu no Oceano Atlântico durante rota entre o Rio de Janeiro e Paris em 1º de junho de 2009, matando 228 pessoas.

O julgamento, que combinou uma análise altamente técnica com a tragédia daqueles que perderam entes queridos, determinou que ambas as empresas cometeram “falhas”, mas “nenhum vínculo causal definitivo” com o acidente pôde ser demonstrado.

Nos dias seguintes ao acidente, alguns corpos de passageiros e destroços da aeronave foram encontrados, incluindo um fragmento com a pintura azul, branca e vermelha da Air France.

Mas a fuselagem só foi localizada dois anos depois, a uma profundidade de 3.900 metros.

A acusação havia solicitado a absolvição de ambas as empresas em primeira instância, mas a Procuradoria-Geral recorreu da decisão “para dar pleno efeito aos recursos legais previstos e levar o caso a uma segunda instância”.

O cronograma provisório do julgamento estabelece que o primeiro mês será dedicado às audiências de testemunhas e peritos. Os representantes da Airbus e da Air France devem ser interrogados a partir de 27 de outubro.

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