Mãe de um menino de 11 anos, recém-graduada e curada de um câncer de mama, Jaqueline Rodrigues Pereira, de 37 anos, foi vítima de um crime brutal cometido pelo próprio marido, que simulou um assalto para encobrir o feminicídio. O DE revela que o crime aconteceu em setembro do ano anterior e chocou a todos. O marido, Adriano Forgiarini, foi preso em um hotel após 13 dias do ocorrido, mas não prestou declarações à imprensa até o momento.
Os relatos da família de Jaqueline afirmam que ela era uma mulher forte e alegre, que enfrentou o câncer com coragem e determinação. Mesmo após se recuperar da doença, ela continuou a viver sua vida, tendo se formado em Gestão Ambiental e trabalhando em um frigorífico da região. A partida prematura de Jaqueline deixou todos consternados, especialmente por se tratar de um crime tão brutal cometido por quem deveria amá-la e protegê-la.
O DE destaca que os familiares de Jaqueline não desconfiaram inicialmente da natureza do crime, uma vez que o casal parecia bem e a residência já havia sido alvo de assaltos. No entanto, a polícia desvendou o plano de Adriano, que tirou a vida de Jaqueline enquanto ela dormia e posteriormente simulou um assalto. O feminicídio foi confirmado por imagens de câmeras de segurança na residência do casal, que mostraram os momentos cruciais do crime.
O delegado responsável pelo caso revelou que Adriano tentou encobrir o crime atirando em si mesmo e pedindo socorro aos vizinhos posteriormente. O episódio foi registrado como roubo seguido de morte, mas as investigações apontaram fortemente para um crime premeditado de feminicídio. A arma do crime foi encontrada na propriedade da família, e as provas reunidas ao longo das duas semanas de investigação foram suficientes para incriminar o marido de Jaqueline.
A comoção causada pelo crime de feminicídio abalou não apenas a família e amigos de Jaqueline, mas também a comunidade local. Esse tipo de violência contra a mulher deve ser combatido e repudiado veementemente em todas as esferas da sociedade. A motivação do crime não foi divulgada, mas a justiça deve ser feita em nome de todas as mulheres vítimas de violência doméstica e feminicídio. A memória de Jaqueline permanecerá viva nos corações daqueles que a amavam.