Na madrugada de 31 de dezembro, a Rússia lançou um ataque com drones contra Kiev, resultando em duas mortes e pelo menos seis feridos, conforme informações das autoridades locais.
Explosões iluminaram o céu da capital ucraniana pela manhã, enquanto a Força Aérea da Ucrânia emitia alertas sobre a aproximação dos drones. O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, informou que as defesas aéreas estavam em operação para conter os ataques.
Em resposta, o presidente Volodymyr Zelenskiy condenou o ataque em suas redes sociais, destacando que, “mesmo na véspera de Ano Novo, a Rússia estava concentrada em causar mais danos à Ucrânia”.
As forças armadas ucranianas relataram que interceptaram 63 dos 111 drones lançados pela Rússia durante a noite, em várias regiões do país. Outros 46 drones teriam sido neutralizados por interferência eletrônica, segundo os militares ucranianos.
De acordo com o Serviço de Emergência do Estado, dois andares de um prédio residencial no centro de Kiev foram parcialmente destruídos. O ataque também atingiu um edifício do Banco Nacional da Ucrânia, causando danos a estruturas adjacentes.
A Rússia tem intensificado ataques aéreos em áreas urbanas ucranianas, longe das linhas de combate. Enquanto isso, as forças russas continuam avançando progressivamente no leste da Ucrânia, conquistando aldeias durante os quase três anos de invasão.
Além do ataque com drones, Moscou também disparou 21 mísseis contra Kiev e a região de Sumy, ao norte, na terça-feira anterior, causando danos à infraestrutura e a edifícios em Shostka.
Em outro incidente, um voluntário de 23 anos foi morto em Kherson, no sul da Ucrânia, em decorrência de bombardeios russos, conforme relato das autoridades locais.