A polícia Civil cumpriu recentemente mandados relacionados à execução do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes. As equipes atuaram em Praia Grande e São Vicente, no litoral paulista. O objetivo da ação era recolher evidências sobre o assassinato de Ruy Ferraz Fontes, que era secretário de Administração da prefeitura de Praia Grande. Os mandados foram cumpridos por equipes do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da capital paulista, em ao menos nove endereços ligados aos suspeitos do crime.
Os alvos dos mandados eram pessoas que tinham contatos com funcionários públicos de Praia Grande. A operação tem como foco investigar possíveis irregularidades em contratos com a prefeitura. Entre os suspeitos já presos estão Dahesly Oliveira Pires, Luiz Henrique Santos Batista (Fofão), Rafael Marcell Dias Simões (Jaguar) e Willian Silva Marques. Além desses, quatro investigados continuam foragidos: Felipe Avelino da Silva, Flávio Henrique Ferreira de Souza, Luiz Antonio Rodrigues de Miranda e Umberto Alberto Gomes.
O assassinato de Ruy Ferraz Fontes ocorreu logo após ele cumprir expediente como secretário de Administração na Prefeitura de Praia Grande. Dahesly Oliveira saiu de Diadema para buscar um dos fuzis usados no crime. A residência onde os fuzis teriam sido guardados foi alvo de perícia. Outra casa em Mongaguá também foi investigada por ser base da quadrilha. Segundo as informações, os criminosos alugaram a casa dias antes do crime por um valor de R$2 mil.
Os suspeitos envolvidos no crime incluem Felipe Avelino da Silva, Luiz Antonio Rodrigues de Miranda, Flávio Henrique Ferreira de Souza, Willian Silva Marques, Dahesly Oliveira Pires, Luiz Henrique Santos Batista, Rafael Marcell Dias Simões e Umberto Alberto Gomes. O ex-delegado Ruy Ferraz Fontes era conhecido por seu papel no combate ao crime organizado e investigações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele foi delegado-geral de São Paulo entre 2019 e 2022.
Ao longo de sua carreira, Ruy Ferraz Fontes comandou divisões importantes da Polícia Civil e foi fundamental no enfrentamento ao PCC. Seu legado inclui a prisão de lideranças da facção e ação durante os ataques de maio de 2006. Após sua aposentadoria, ele assumiu a Secretaria de Administração de Praia Grande, onde foi assassinado em setembro de 2025. A investigação do caso continua em andamento para elucidar todos os detalhes do crime.
