Berta Loran, atriz brasileira conhecida por sua longa trajetória na televisão e comédia, faleceu aos 99 anos de idade, deixando para trás um legado marcante. Ela estava internada em um hospital particular de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Nascida em Varsóvia, na Polônia, Berta veio para o Brasil com apenas nove anos de idade, iniciando assim sua relação com o país que se tornaria sua casa.
Com uma carreira extensa e recheada de sucesso, Berta Loran fez parte de diversas produções que marcaram a televisão brasileira. Entre elas, destacam-se sua participação na novela ‘Amor com amor se paga’, ao lado do ator Ary Fontoura, e em “Cordel Encantado”, interpretando a matriarca de Seráfia do Norte, Rainha-Mãe Efigênia. Sua presença era sempre marcante, trazendo humor e talento para cada personagem que interpretava.
Ao longo de sua carreira, Berta Loran contracenou com grandes nomes da televisão, como Rogerio Cardoso em “Balança Mas Não Cai” e Costinha em “A Festa É Nossa”. Sua participação em programas como “Faça Humor, Não Faça Guerra” e “Hipertensão” também contribuíram para sua consagração como uma das grandes atrizes cômicas do país, sendo reconhecida e admirada por seu talento único.
Na Escolinha do Professor Raimundo, Berta Loran deu vida a personagens inesquecíveis, como Sara Rebeca e Manuela D’Além-Mar, que caíram no gosto do público e se tornaram parte da história da televisão brasileira. Sua interpretação marcante e seu carisma conquistaram fãs de todas as idades, tornando-a uma figura querida e respeitada no cenário artístico nacional.
O legado deixado por Berta Loran atravessa gerações, influenciando novos artistas e comediantes com sua genialidade e talento. Sua versatilidade e capacidade de se reinventar em cada papel são características que a tornam uma referência no mundo da comédia e da interpretação. Sua partida deixa saudade, mas seu trabalho continua a inspirar e encantar aqueles que tiveram o privilégio de assistir suas performances únicas na televisão.