Posse de Fachin como presidente do STF tem gestos de amizade, ausência de SP e defesa do Tribunal

posse-de-fachin-como-presidente-do-stf-tem-gestos-de-amizade2C-ausencia-de-sp-e-defesa-do-tribunal

A posse do ministro Edson Fachin como presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), realizada nesta segunda-feira (29), foi marcada por gestos de amizade da Câmara e do Senado, a ausência do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e robustas defesas da Corte e da democracia brasileira em discursos das autoridades presentes. Em um evento que reuniu autoridades dos Três Poderes e governadores de diferentes espectros políticos, como Ronaldo Caiado de Goiás e Eduardo Leite do Rio Grande do Sul, a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com outros ministros e governadores, foi notável.

Chamou atenção a ausência do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, mesmo estando em Brasília no mesmo dia e não enviando um representante para a solenidade. Durante a posse, um gesto simbólico entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, indicou um abafamento de rumores de intrigas entre os parlamentares e as duas Casas. A ministra Cármen Lúcia, representando a Corte, fez um forte apelo em defesa do STF e da democracia, enquanto Fachin destacou a importância da independência judicial e da manutenção da paz, mesmo em meio ao conflito.

Além disso, atos dos ministros do Supremo também foram marcantes, incluindo discursos contundentes. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, elogiou a parceria entre Fachin e Moraes, enfatizando a defesa dos valores constitucionais. O presidente da OAB, Beto Simonetti, ressaltou a importância da democracia como algo inegociável. Fachin e Alexandre de Moraes assumiram a presidência e vice-presidência do STF e do CNJ para o biênio 2025-2027.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp