Polícia Militar de Goiás recebe novo comandante geral nesta quinta-feira (3)

Na manhã desta quinta-feira (3), a Polícia Militar do Estado de Goiás realizou a troca do Comandante Geral da Instituição.

A cerimônia ocorreu no pátio da Academia da Polícia Militar do estado de Goiás, em Goiânia e contou com a presença do governador Ronaldo Caiado, do vice-governador Lincoln Tejota e de suas respectivas esposas Gracinha e Priscila Tejota, além da presença do secretário de segurança pública Rodney Miranda.

Na mudança, o Coronel PM Silvio Vasconcelos Nunes passa o Comando Geral da Corporação ao Coronel PM Renato Brum dos Santos. Em seu discurso de agradecimento, o coronel Vasconcelos disse que hoje Goiás tem uma Polícia Militar muito melhor do que a encontrada por ele quando chegou à Instituição.

“Melhor porque a PM teve seu processo de crescimento, de evolução, de avanço e de visão empreendedora. Porém, somos permitidos a certificar essa diferença porque nossos heróis do passado carregaram pedras mais pesadas para a construção sólida do caminho que nos coloca hoje entre uma das melhores Polícias Militares do Brasil”, afirmou Vasconcelos.

O governador Ronaldo Caiado ratificou em sua fala a importância de valorizar as equipes policiais de Goiás. “Policial militar vai galgar os cargos por competência e mérito. É polícia de Estado e não polícia de apadrinhado”, salientou. Caiado pediu ainda o apoio do efetivo policial do Estado, através das equipes e corporações nas ruas e nas cidades goianas que estão desprovidas de segurança pública na atualidade.

O novo Comandante Geral é responsável a partir de hoje (3), por aproximadamente 42 Batalhões, além de todas as Companhias e Pelotões que integram a Polícia Militar do Estado de Goiás.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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