Homem é condenado a 35 anos por feminicídio de esteticista em SC; vítima foi
achada enterrada sob piso da cozinha
Crime ocorreu em 2024, em Palhoça, na Grande Florianópolis. A defesa de Márcio
de Oliveira Bigois informou que irá recorrer da decisão.
1 de 1 Michele de Abreu Oliveira foi encontrada morta em maio de 2024 em Palhoça
— Foto: Reprodução/Redes sociais
Michele de Abreu Oliveira foi encontrada morta em maio de 2024 em Palhoça —
Foto: Reprodução/Redes sociais
Márcio de Oliveira Bigois foi condenado a 35 anos, dois meses e seis dias de
prisão pela morte da ex-companheira Michele de Abreu Oliveira, de 42 anos. O
crime aconteceu em 2024,
[https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2024/05/23/esteticista-desaparecida-ha-2-semanas-e-encontrada-morta-e-enterrada-sob-piso-da-propria-casa-em-sc.ghtml],
em Palhoça [https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/cidade/palhoca/], na Grande
Florianópolis [https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/cidade/florianopolis/]. O
corpo da esteticista foi encontrado enterrado sob o piso da cozinha da própria
casa.
[https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2024/07/26/crime-passional-esteticista-palhoca.ghtml]
A sentença foi proferida nesta terça-feira (30), durante julgamento no Tribunal
do Júri de Palhoça. Ao DE, os
advogados Matheus Menna e Osvaldo Duncke, que representam Bigois, informaram que
vão recorrer da decisão.
O réu foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado, feminicídio,
ocultação de cadáver e corrupção de menor. Como já estava preso preventivamente,
ele permanece no sistema prisional para cumprir a pena.
Segundo a Polícia Civil, Michele foi vítima de um crime passional. “Pelo que foi
apurado, entendemos que foi passional. A conclusão foi de que ambos, pai e
filho, participaram, mas não conseguimos individualizar a conduta de cada um”,
afirmou a delegada Gisele de Faria Jerônimo.
VÍTIMA E SUSPEITOS MORAVAM JUNTOS
Segundo a Polícia Civil, os três moravam juntos na casa onde ela foi encontrada
enterrada, no bairro Praia de Fora, em Palhoça. Alguns familiares disseram, em
depoimento, que a vítima e o companheiro já estavam separados, enquanto outros
afirmaram que o casal estava junto.
No início de 2024, Michele pediu medida protetiva por violência doméstica contra
o ex-companheiro, concedida pela Justiça, conforme a Polícia Civil. O homem
chegou a ser preso em abril de 2024, mas foi solto na sequência, ainda segundo a
investigação. Em seguida, a vítima revogou o pedido.