Casal e mais 5 presos por golpe milionário com empréstimos em Goiás

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Casal de idosos e mais cinco pessoas são presas suspeitas de dar golpe com empréstimos milionários, em Goiás

Foram cumpridos sete mandados de prisão temporária, 12 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens. As ações foram realizadas em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.

A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (30), uma operação que prendeu um casal de idosos e mais cinco suspeitos de dar golpes com empréstimos milionários, em Goiás. A ação policial realizou o sequestro de bens avaliados em aproximadamente R$ 4 milhões.

A chamada Operação Jano identificou que os idosos iam até agências bancárias solicitar empréstimos dando como garantia uma fazenda na divisa com Mato Grosso, que não pertencia a eles. De acordo com a Polícia Civil, o grupo usava documentos falsos para conseguir os empréstimos.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. O DE não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

Em um dos casos, o empréstimo era de cerca de R$ 4 milhões. No entanto, a polícia investiga golpes de até R$ 6 milhões golpes financeiros. O casal é considerado peça-chave na aplicação dos golpes por conquistar a confiança de bancários.

A operação cumpriu sete mandados de prisão temporária, 12 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.

De acordo com a Polícia Civil, os membros da organização tinham tarefas definidas e especializadas. Havia pessoas responsáveis por falsificar documentos e outras encarregadas de financiar até mesmo o aluguel de um carro usado pelos golpistas. A PC informou que o grupo também abria contas jurídicas em agências bancárias e movimentavam as contas por alguns meses de forma a parecer que eram ligadas a empresas lucrativas.

O grupo também contava com pessoas responsáveis por fazer a parte contábil da organização e garantir a aparência das empresas de fachada. A polícia estima que o esquema criminoso levou cerca de seis meses para ser bem-sucedido. A investigação foi realizada pelo Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (GREF), que faz parte da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

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