Três criminosos foram denunciados pelo Ministério Público pela morte do comerciante Alexandre Roger Lopes, de 23 anos, em Itapajé, no interior do Ceará. A vítima foi executada por membros de uma facção criminosa por não pagar o valor integral cobrado. Alexandre foi atacado com tiros enquanto trabalhava em seu espetinho e acabou não resistindo aos ferimentos, falecendo dois dias depois no hospital.
Conforme a denúncia do MP, o comerciante vinha sendo extorquido para manter seu negócio funcionando, com a facção cobrando o valor de R$ 1 mil. No entanto, ele só conseguiu pagar R$ 400. Esse valor menor foi interpretado como descumprimento pelos criminosos, levando à autorização da execução de Alexandre. O executor recebeu a arma e, sob o pretexto de entregar um celular para atender uma ligação, efetuou os disparos fatais.
O Ministério Público solicitou que os denunciados sejam levados a júri popular, respondendo por homicídio qualificado e participação em organização criminosa armada. Além disso, foi pedido um valor mínimo de indenização em favor dos familiares da vítima. O atirador, identificado como Lucas Mateus dos Santos, foi preso pela Polícia Civil e confessou o crime, sendo reconhecido por testemunhas e imagens de câmeras de segurança.
Segundo o inquérito da Polícia Civil, o atirador atuava como executor a mando do Comando Vermelho para amedrontar os comerciantes de Itapajé. A facção tem sido responsável por uma onda de extorsões no município, levando muitos comerciantes a fecharem seus negócios e alguns até a deixarem a cidade. A prisão de Lucas Mateus dos Santos foi um passo importante na investigação desse crime que chocou a região.
A violência desses criminosos revela o impacto devastador que a atuação de facções criminosas pode ter na sociedade. A cobrança de valores absurdos para manter um negócio funcionando e a utilização de métodos cruéis para punir quem não cumpre essas exigências são reflexos de uma realidade preocupante. A atuação eficaz das autoridades policiais e do Ministério Público é fundamental para punir os responsáveis e buscar justiça para as vítimas desse tipo de violência.
É importante que casos como esse sejam amplamente divulgados para conscientizar a população sobre os perigos das facções criminosas e a importância da denúncia de atividades ilícitas. A união das forças de segurança e da sociedade civil é essencial para combater a violência e garantir a segurança e a paz em nossas comunidades. O Ministério Público e as autoridades responsáveis pelo caso estão trabalhando para levar os envolvidos à justiça e garantir que crimes como esse não fiquem impunes.