Sandro Mabel trata a Câmara de Goiânia como se fosse uma empresa da família

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O prefeito Sandro Mabel (UNIÃO), um dos homens mais ricos do Brasil com patrimônio declarado de R$ 313 milhões , tenta impor à Câmara Municipal de Goiânia a mesma lógica de comando de seu império empresarial. Acostumado a dar ordens que são prontamente executadas em suas empresas, o ex-deputado  esbarra na necessária arte da negociação com os vereadores. O resultado não poderia ser diferente: um rastro de atritos e desgastes que ameaça paralisar a máquina pública.

O gestor que construiu uma trajetória à frente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e vendeu sua indústria de bolachas por R$ 700 milhões descobre, na marra, que administrar uma cidade não é como gerenciar uma corporação. Enquanto isso, a Câmara, composta por políticos com suas próprias bases e agendas, não se cansa de mostrar que não será uma filial do Paço Municipal. O prefeito que poderia usar sua vasta experiência para construir pontes, optou por cavar trincheiras. E, pelo andar da obra, a conta desse impasse será paga pela população.

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