Jovem morre atropelado por motorista bêbado na Avenida Goiás; vídeo
Câmera filmou quando motorista faz conversão proibida e atinge a moto de
Alexandre Borges. Família contou que a vítima tinha sonho de ser policial
militar.
Um jovem de 18 anos morreu depois de ser atropelado por motorista bêbado, na
Avenida Goiás, em Goiânia. De acordo com a Polícia Militar (PM), o motorista fez uma conversão proibida e
atingiu Alexandre Borges da Silva Júnior, que estava passando de moto no local.
Imagens de câmera de segurança mostram o momento da batida (assista acima).
No vídeo, o carro aparece na faixa do meio da Avenida Goiás e quando chega no
cruzamento com a Rua 61, o motorista vira para a direita e atinge Alexandre, que
estava de moto na faixa ao lado. O jovem fica caído no chão e o carro foge do
local. A batida aconteceu nesta quinta-feira (2).
No cruzamento existe uma placa indicando que a manobra é proibida. A polícia
também confirmou que o motorista não poderia fazer a conversão. O tenente Kleber
Martins falou à TV Anhanguera que o carro foi localizado na região da 44. Ele
explicou que depois do acidente o para-choque do carro ficou caído na rua com a
placa de identificação do veículo, o que facilitou as buscas.
> “No momento do acidente, resultado de uma conversão proibida, o veículo perdeu
> o para-choque traseiro. Então foi possível, com base na placa de
> identificação, saber qual é o veículo”, disse o tenente.
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De acordo com o tenente, no carro estavam o motorista, que não foi encontrado, e
dois passageiros, que confessaram aos policiais terem ingerido bebida alcoólica.
> “Confessaram aos policiais que passaram a noite ingerindo bebida alcoólica.
> Na bolsa da mulher, de 24 anos, foram encontradas duas latinhas de cerveja
> intactas, que provavelmente teriam sido consumidas, se não fosse a tragédia”,
> afirmou o tenente.
Ana Paula Borges Bulhões, tia do jovem morto no acidente, conversou com a TV
Anhanguera e pediu justiça. Segundo ela, Alexandre tinha sonho de ser PM e ia
começar a faculdade de direito. Ele estava indo de um trabalho para o outro quando
sofreu o acidente.
“Quando aconteceu, ele estava vindo de uma jornada de 12 horas de trabalho pra
entrar em outra. Ia começar a faculdade de direito. O sonho dele era ser PM. Eu
sei que não vai trazer meu sobrinho de volta, mas eu quero justiça. Minha
família quer justiça”, disse.
De acordo com Ana Paula, o sobrinho ajudava o irmão mais velho, que estava em
depressão, e sempre estava ao lado da mãe e do pai. “Era um rapaz cheio de
sonhos, batalhador”, resumiu.