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Confira o que foi destaque no Diário do Estado nesta semana.
PAI, MÃE E FILHA MORREM AFOGADOS
Rodrigo Rocha e Edileia Nobre de Oliveira morreram afogados tentando salvar a filha Rebeca, de 5 anos, que também morreu no Rio Paracatu, em Brasilândia de Minas. O afogamento aconteceu na zona rural de Brasilândia de Minas, sob a ponte da rodovia MG-680. Testemunhas contaram que duas famílias estavam reunidas às margens do rio. Rebeca brincava na parte rasa, quando a correnteza a arrastou para o fundo. A mãe, que não sabia nadar, foi atrás da filha na parte profunda para tentar salvá-la e também desapareceu. O pai sabia nadar e tentou socorrer as duas mergulhando e empurrando a esposa e a filha alternadamente para a parte rasa. No entanto, devido ao esforço físico e desespero das duas, foi arrastado pela correnteza e não voltou à superfície.
Os corpos de mãe e filha foram encontrados por pescadores no fim da tarde de domingo. Elas foram encontradas com os braços entrelaçados no fundo do rio, a cerca de 10 metros de onde desapareceram. O pai só foi localizado na manhã de segunda-feira.
ÔNIBUS COM TIME DE FUTEBOL PEGA FOGO
O ônibus que levava os jogadores da Associação Esportiva Paracatu de volta para a cidade pegou fogo no domingo, na MG-259. A delegação retornava de Minas Novas, onde empatou com o Juventus por 1 a 1, em partida da Terceira Divisão de Minas Gerais. Ninguém ficou ferido. Em nota oficial, o clube informou que o veículo apresentou falha mecânica, iniciando o incêndio. O presidente do clube, Roberto Túlio Miranda, afirmou que não estava com a delegação, mas compartilhou relatos dos funcionários, que disseram que o fogo se alastrou rapidamente. Os prejuízos materiais ainda não foram calculados. No entanto, segundo Roberto Miranda, as perdas ameaçam a sequência do time na competição. Depois do incidente, outro ônibus foi providenciado para levar a delegação do ponto do incêndio até a Luizlândia do Oeste, distrito de João Pinheiro, onde os atletas e comissão técnica almoçaram.
SERVIDOR TEM PERNA AMPUTADA E DEVE RECEBER PENSÃO VITALÍCIA
Um servidor da Prefeitura de Uberlândia deverá receber indenização após pisar em um prego durante um acidente de trabalho que resultou na amputação da perna esquerda. A decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a responsabilidade do Município e fixou mais de R$ 74 mil em indenizações, além de pagamento de pensão vitalícia. Segundo consta no processo, o acidente ocorreu em março de 2023, durante obras no telhado da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Augusta Maria de Freitas, no Bairro São Jorge. O servidor pisou em um prego que atravessou a bota que usava e perfurou o pé. Por ser diabético e ter sensibilidade reduzida nos membros, ele não percebeu o ferimento de imediato. Quatro dias depois, ao notar o agravamento da lesão, ele comunicou o fato à escola, que lavrou um Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT). O trabalhador também procurou atendimento médico na UAI Pampulha, mas o quadro evoluiu para uma infecção grave. Depois de transferido para o Hospital Municipal, ele precisou amputar toda a perna esquerda.