Intoxicação por Metanol em São Paulo: Segunda Vítima Fatal e Preocupações com Segurança Alimentar

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Segundo informações divulgadas, a segunda vítima confirmada de intoxicação por metanol em São Paulo é Marcos Antônio Jorge Junior, de 46 anos, residente da capital paulista, que veio a óbito no dia 2 de outubro. O caso aconteceu após ele ingerir vodca em um bar localizado na Zona Leste da cidade. De acordo com relatos, Marcos foi a única pessoa do grupo a consumir a bebida adulterada, o que resultou em complicações de saúde que evoluíram rapidamente, levando-o ao hospital em estado grave.

Os sintomas iniciaram na manhã seguinte à ingestão da bebida, com náuseas, visão turva, dores no estômago e vômitos. Posteriormente, Marcos foi levado ao Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio, onde veio a falecer. O atestado médico apontou a intoxicação por metanol como uma das possíveis causas de sua morte. Para a família da vítima, a situação também levanta preocupações, uma vez que o bar onde Marcos consumiu a vodca já havia sido interditado anteriormente devido a outro caso de óbito causado por bebida adulterada.

A contaminação por metanol tem afetado diversos setores, como bares e eventos, despertando atenção e medidas de precaução por parte das autoridades. Além do caso de Marcos, outras vítimas, como Ricardo Lopes Mira, empresário de 54 anos, também faleceram em decorrência da intoxicação. O país soma casos confirmados e em investigação em diferentes regiões, destacando-se os registros em São Paulo.

O metanol, quando ingerido, apresenta riscos graves à saúde, podendo provocar danos ao fígado, medula, cérebro e nervo óptico, levando a complicações como cegueira, coma e até mesmo óbito. Os casos de intoxicação por essa substância têm gerado alerta e mobilização por parte das autoridades de saúde, que buscam identificar e investigar as circunstâncias desses episódios. No entanto, a identificação das vítimas e a repercussão dos casos têm sido limitadas pelas autoridades.

A população brasileira demonstra preocupação com a segurança e qualidade das bebidas comercializadas em bares e eventos, demandando medidas preventivas e investigativas para evitar novas ocorrências de intoxicação por metanol. A compra de antídotos pelas autoridades de saúde demonstra a gravidade do problema e a necessidade de ações eficazes para proteger a população e garantir a segurança alimentar. Os desdobramentos desses casos devem ser acompanhados de perto para a adoção de medidas adequadas e a prevenção de novos incidentes.

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