Cão policial doa sangue para salvar cadela atropelada no Paraná: saiba como ajudar.

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Cão policial faz doação de sangue no Paraná para salvar cadela atropelada

DE Átila atua na 3ª Companhia do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária, em
Cascavel.

DE DE Átila fez doação para ajudar cadela atropelada — Foto: Arquivo
pessoal/Capitão Beiger

DE Átila fez doação para ajudar cadela atropelada — Foto: Arquivo
pessoal/Capitão Beiger

O cão policial K9 Átila, da 3ª Companhia do Batalhão de Polícia Militar
Rodoviária (BPRv) do Paraná, foi doador de sangue para ajudar a salvar uma
cachorrinha prenha que foi atropelada.

A doação aconteceu em Cascavel, no oeste do estado, em laboratório do Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz (FAG).

Segundo o capitão Beiger, comandante da companhia, a doação foi na sexta-feira
(3), pouco após o atropelamento, que aconteceu em uma área rural da cidade.
Segundo ele, a cadela perdeu muito sangue e, após a transfusão, entrou em quadro
estável.

“Assim como nos humanos, a doação de sangue entre cães pode salvar vidas.”

Átila é um pastor belga malinois e tem sete anos de idade. Desde o 1º ano, é o
companheiro do capitão Beiger na corporação. Ele é treinado para detecção de
entorpecentes, detecção de armas de fogo e munição e proteção.

“Se o seu amigo de quatro patas é saudável, vacinado e atende aos requisitos
veterinários, considere cadastrá-lo como doador. Uma simples atitude pode ser a
diferença na vida de outro cãozinho”, disse Beiger.

DOAÇÃO DE SANGUE ANIMAL

Segundo o Governo do Paraná, a captação do sangue de cães é feita sem o uso de
sedativos. Por conta disso, é importante que os doadores sejam dóceis para que
permaneçam por cerca de 10 minutos imóveis, sem prejudicar a coleta. Cerca de
450 ml de sangue são coletados.

Para ser um cão doador, o animal precisa ter entre 2 e 8 anos e no mínimo 26 kg
(grande porte). Também é necessário estar com as vacinas em dia. No caso das
fêmeas, os tutores devem aguardar cerca de 15 dias desde o último período fértil
(cio) e se certificar de que ela não está esperando filhotes.

Cada animal pode realizar no máximo quatro doações por ano, ou seja, uma a cada
três meses – assim como os humanos. Para garantir que não ocorra a contaminação
do sangue, a equipe do laboratório utiliza as mesmas bolsas usadas na coleta de
sangue humano.

A bolsa fica em repouso por uma hora, depois o sangue é centrifugado e são
separados os hemocomponentes. O plasma é congelado e as hemácias vão para uma
geladeira própria. Dependendo do tipo, o plasma pode durar até um ano, e o
concentrado de hemácias, com o manitol, um suplemento para elas ficarem bem,
dura até 35 dias, também conforme o governo.

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