O campeão brasileiro de drift, Diego Higa, causou polêmica ao realizar manobras perigosas em uma rota proibida em São Paulo, sendo criticado nas redes sociais. O piloto publicou um vídeo das manobras na Estrada de Manutenção da Rodovia dos Imigrantes, região também utilizada por ciclistas e pedestres para cicloturismo entre São Paulo e Santos. Este ato levou a Fundação Florestal a abrir um processo administrativo para investigar a infração.
Diego Higa utilizou um Nissan 350z para realizar as manobras, justificando que o objetivo era testar o veículo após uma substituição da bomba de direção hidráulica. Ao compartilhar o vídeo das manobras, o piloto não revelou a localização exata, mas brincou chamando o local de “lugarzinho secreto”. Ele se mostrou acompanhado por uma equipe de filmagem e um carro de apoio que quebrou durante a gravação, gerando fumaça na região.
A situação ganhou destaque nas redes sociais e na mídia com críticas ao piloto e preocupação com a segurança dos frequentadores da região, incluindo a fauna local. A vereadora Renata Falzoni denunciou a ação do piloto, apontando que a área é destinada a ciclistas, pedestres e veículos oficiais autorizados, destacando que invadir a trilha com carros é considerado crime pela legislação ambiental.
O Detran explicou que o drift é uma manobra que deve ser feita em ambientes seguros e autorizados, sendo proibida em locais não designados. Realizar drift em áreas inadequadas configura infração gravíssima, resultando em pontos na CNH, multa, suspensão do direito de dirigir e remoção do veículo. A prática irresponsável dessas manobras apresenta riscos tanto para o condutor quanto para outros usuários da via.
É fundamental respeitar as leis de trânsito e preservar áreas de proteção ambiental, garantindo a segurança e o bem-estar de todos. A conscientização e o cumprimento das normas são essenciais para evitar danos ao meio ambiente e à comunidade. Por isso, atitudes irresponsáveis como as de Diego Higa devem ser repudiadas e repreendidas de acordo com a legislação vigente. A importância da preservação ambiental e do respeito às normas deve ser reforçada para garantir um convívio harmonioso e sustentável entre pessoas e natureza.