Hoje, não precisamos disso, mas o movimento segue no nosso DNA, assim como poupar energia, e nosso cérebro sabe disso. O cérebro é muito saudável quando o corpo se movimenta –na prática, não existe a separação entre corpo e mente–, mas também quer economizar energia quando percebe que é desnecessário. Fábio Dominski. A facilidade de ter tudo à mão com mínimo esforço é cada vez maior, levando à redução dos movimentos diários, como andar e subir escadas. Assim, o exercício físico (de forma organizada e repetitiva) é o caminho possível para aumentar os níveis de movimento corporal, com vantagens que vão além da saúde e da estética. O problema é que, atualmente, na opinião Dominski, o marketing do exercício é pouco atrativo. ‘Falar que obesidade é escolha é um otimismo cruel’. Usar o otimismo por meio de frases aparentemente motivacionais, mas de forma simplista e superficial, leva falsa esperança às pessoas e pode afastá-las do exercício, diz Dominski.