Juiz de Fora sentiu um tremor de terra com magnitude 1.7, conforme informado pela Rede Sismográfica Brasileira. No último sábado (4), moradores da região se assustaram com um estrondo e a vibração do chão. De acordo com um sismólogo, esses pequenos tremores são comuns em Minas Gerais devido às pressões naturais da crosta terrestre.
O abalo foi registrado por câmeras de algumas residências locais, evidenciando o momento do tremor em Juiz de Fora. A baixa intensidade do tremor ocorreu por volta das 12h23 e foi sentido em diversos bairros da cidade. A Rede Sismográfica Brasileira e o Centro de Sismologia da USP analisaram os dados para obter mais informações sobre o incidente.
Bruno Collaço, sismólogo do Centro de Sismologia da USP e da RSBR, explicou que Minas Gerais é o estado brasileiro com o maior número de abalos sísmicos registrados. A maioria desses tremores naturais decorre das grandes pressões geológicas presentes na crosta terrestre, o que os torna eventos relativamente frequentes na região.
Mesmo com o tremor, a Defesa Civil afirmou que não foram identificados danos estruturais em imóveis da região. O órgão continua acompanhando a situação em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a Guarda Municipal para garantir a segurança dos moradores de Juiz de Fora.
O último tremor registrado em Minas Gerais ocorreu no dia 17 de setembro, em Contagem, com magnitude 2.5 mR. Esse evento ressalta a importância de monitorar continuamente a atividade sísmica na região para prevenir possíveis danos futuros.
O tremor foi particularmente sentido na Zona Sul de Juiz de Fora, gerando relatos de moradores surpresos com o estrondo e o chão tremendo. Alguns residentes descreveram a sensação como um tremor de curta duração, enquanto outros relataram barulhos intensos que assustaram a comunidade.
Mesmo com o susto causado pelo tremor, a população local demonstrou solidariedade e engajamento nas redes sociais, compartilhando experiências e informações sobre o evento. A rápida mobilização e comunicação entre os moradores contribuem para fortalecer a resiliência da comunidade diante de eventos naturais como esse.