Os postos relacionados ao Corinthians estão no centro de uma megaoperação contra o PCC. Os locais estão registrados na ANP em nome de Pedro Furtado, Himad Mourad e Luiz Ernesto Franco, que são investigados pela Operação Carbono Oculto. O Clube informou que licenciou a marca dos postos e está acompanhando as investigações, podendo adotar medidas jurídicas se necessário.
Os postos do PCC são sócios de pelo menos 251 postos de combustíveis. Três postos oficiais do Corinthians funcionam em endereços vinculados aos alvos da Operação Carbono Oculto, considerada a maior contra o PCC. O clube divulgou as inaugurações das unidades em seu site nos anos de 2021, 2022 e 2023, sendo esses os únicos postos oficiais do Corinthians.
Na base da Receita Federal, foi encontrado o registro das empresas relacionadas aos alvos da operação. Os postos funcionam como “Posto Corinthians” na Zona Leste de São Paulo, sendo bandeira branca e associados a diferentes razões sociais. A investigação apontou que Pedro Furtado Gouveia Neto e Himad Abdallah Mourad estão envolvidos nos postos relacionados à facção criminosa.
Pedro Furtado Gouveia Neto e Himad Abdallah Mourad são mencionados na investigação como parte do grupo ligado ao PCC, chefiado por Mohamad Hussein Mourad. Eles são descritos como importantes na administração dos postos ligados à rede. Os postos Mega Líder e Mega Líder 2 têm associação com Luiz Ernesto Franco Monegatto, também investigado na Operação Carbono Oculto.
O Ministério Público de São Paulo investiga a possível infiltração do PCC em antigas administrações do Corinthians. Há suspeitas de aluguel de imóveis ligados à facção para jogadores do clube. O Corinthians informou que não administra diretamente os postos e que irá adotar medidas legais se necessário. O ex-presidente do clube, Duilio Monteiro Alves, ressaltou que os contratos possuem cláusulas de responsabilização pela operação.
Os postos de combustíveis vinculados ao Corinthians estão sendo investigados pela justiça paulista por suspeita de ligação com o PCC. O clube é alvo de investigações sobre possível envolvimento com integrantes da facção criminosa. A situação dos postos pode resultar na revogação da autorização de funcionamento pela ANP se irregularidades forem constatadas. O Corinthians ressalta que está acompanhando as investigações de perto.