Diálogo do Governo Estadual com sindicatos continua nesta sexta-feira

Na noite desta quinta-feira (17), o Governo de Goiás abriu negociação com o Fórum Em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos do Estado de Goiás para discutir o pagamento da folha do mês de dezembro e apresentou proposta de quitação viável dentro das possibilidades financeiras do Estado e que seja menos prejudicial às famílias.

Os sindicatos também colocaram suas propostas e reivindicações que seriam analisadas pelo governador e pela secretária da fazenda e devem ser discutidas em nova reunião entre as partes marcada para hoje (18) às 14 horas na Sefaz.

O Governo de Goiás apresentou proposta de pagamento da folha de janeiro dentro do mês trabalhado e parcelamento do mês de dezembro de forma escalonada e priorizando os de menores rendimentos, mês a mês, de março a agosto.

Confira a ordem de escalonamento salarial proposta pelo governo de Goiás para pagar os servidores:

Até R$ 3500 líquido recebem em março;

De R$ 3500 até R$ 4800 em abril;

De R$ 4800 até R$ 6100 em maio;

De R$ 6100 até R$ 8800 em junho;

De R$ 8800 até R$ 17400 em julho;

Acima de R$ 17400 em agosto.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos