VÍDEO mostra momento em que carro de luxo envolvido em suposto racha perde o controle, bate e pega fogo; motociclista morreu carbonizado
Segundo a Polícia Civil, a suspeita é que os irmãos estavam embriagados e conduziam dois carros em ‘altíssima velocidade’. A PM informou que o motociclista foi arremessado a 200 metros de distância após ter sido atingido por um dos veículos.
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VÍDEO mostra momento em que carro de luxo pega fogo em acidente que matou motociclista
Um vídeo gravado por câmeras de segurança mostra o momento em que um carro de luxo, suspeito de estar envolvido em um suposto ‘racha’, perde o controle, bate e pega fogo, em Caçapava. Um motociclista foi atingido pelo carro no acidente e morreu carbonizado – leia mais abaixo.
As imagens são utilizadas pela Polícia Civil na investigação e mostram que o acidente aconteceu por volta das 22h16 deste domingo (5). Nas imagens, é possível ver que há um clarão, possivelmente gerado por causa do impacto da colisão entre o carro de luxo, que segundo a polícia estava em alta velocidade disputando uma corrida ilegal, e o motociclista, que havia acabado de deixar a esposa no trabalho.
Após o clarão, com o impacto da colisão o carro modelo Caoa Chery Tiggo 7, avaliado em R$ 140 mil, aparece em chamas, invadindo o alambrado de uma empresa e parando alguns metros mais a frente, em um terreno com grama. Segundo a polícia, o carro era conduzido por Jorge Expedito Petrovitch Luiz, de 26 anos, que não tem habilitação para dirigir.
Na sequência, cerca de dez segundos após o acidente, um segundo carro, que segundo a polícia é um Volkswagen Jetta, avaliado em R$ 212 mil, para no local. Duas pessoas aparecem no vídeo descendo do veículo.
O vídeo mostra que as duas pessoas ficam paradas e com as mãos na cabeça olhando as chamas se alastrando pelo gramado. Segundo a polícia, uma das pessoas na imagem é Bruno Petrovitch Luiz, de 29 anos, irmão de Jorge. A polícia alega que Bruno também participava do racha e que o carro dele foi usado na fuga após o acidente.
Em seguida, às 22h17, o motorista do carro que pegou fogo, Jorge, sai do veículo em chamas. Com dificuldade, ele caminha até um pequeno barranco para sair da área da empresa e chegar até o carro do irmão. No vídeo, o homem demonstra ter dificuldade para subir o barranco e chega a cair e engatinhar no gramado.
No mesmo minuto, um segundo carro para no local para prestar socorro. Segundo a polícia, o carro pertence a um motorista de aplicativo que não tem envolvimento com o caso, mas que testemunhou o suposto racha entre os irmãos.
Por volta das 22h18, as imagens mostram que Jorge consegue se levantar e fica em pé ao lado do carro do irmão olhando a cena do acidente. As chamas seguiam se alastrando pelo gramado e no carro.
Por fim, um vídeo gravado por um morador mostra o momento após o acidente, com pessoas procurando pelo motociclista às margens da pista, sem conseguir localizá-lo. As imagens não mostram a moto nem o motociclista.
O motociclista que morreu após ser atingido pelo carro de luxo é Jean Carlo Barbosa Máximo, de 31 anos, que havia acabado deixar a esposa no trabalho. Ao ser atingido por um dos veículos, ele foi arremessado a uma distância de aproximadamente 200 metros e morreu carbonizado após a moto dele ficar em chamas com o impacto da batida.
Jean Carlo Barbosa Máximo, de 31 anos, morreu após ser atingido por um carro durante a disputa de um suposto racha, em Caçapava, no interior de São Paulo.
Até o momento, essas são as únicas imagens disponibilizadas pela polícia. Os investigadores tentam novas imagens que mostrem a dinâmica do acidente e que possam revelar se realmente havia uma disputa de racha nos arredores do local.
Os dois irmãos foram presos suspeitos de causarem o acidente durante a disputa de um racha com carros de luxo. Eles fugiam para Mogi das Cruzes, mas foram detidos em São José dos Campos.
Segundo o boletim de ocorrência, a polícia suspeita que os irmãos estavam dirigindo bêbados e testemunhas afirmam que a dupla fugiu sem prestar socorro.
Ao DE, o advogado que defende os irmãos confirmou a prisão, mas alegou que os irmãos não tinham a intenção de cometer o acidente e não disputavam racha. De acordo com a defesa, eles iam para casa, quando a moto “atravessou o caminho toda apagada e aconteceu a fatalidade”.
O advogado afirmou também que os irmãos fugiram do local do acidente sem prestar socorro ao motociclista por medo da reação de testemunhas, que teriam ameaçado a dupla após o acidente.
Os irmãos passaram por audiência de custódia nesta segunda-feira (6) e tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça. Com isso, eles devem seguir presos durante o andamento da investigação.