Na segunda-feira (6), Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva tiveram uma conversa amistosa, porém o ponto delicado foi a presença de Marco Rubio, secretário de Estado americano, nas negociações. O governo brasileiro preferia outro interlocutor, considerando que Rubio é membro da ala ideológica do governo Trump. O impacto dessa designação ainda está sendo analisado pela equipe de negociação liderada por Alckmin. Para o Brasil, é vantajoso negociar com alguém diretamente ligado a Trump. Rubio, conhecido por suas posições duras, lidera as sanções contra o Brasil. Sua indicação para liderar as negociações é vista como desafiante por analistas, enquanto aliados de Bolsonaro buscam minimizar o impacto. A relação entre Lula e Trump sofreu um revés, com Rubio entrando no cenário. A possibilidade de novas medidas dos EUA preocupa o Brasil, que respondeu afirmando que respeitará a democracia. Trump anunciou sua intenção de visitar o Brasil, mas Rubio pode complicar essa aproximação.