Homem acusado de matar ex-companheira a tiros em 2024 será julgado nesta terça; relembre o caso
Wesly Denny da Silva Melo fingiu ser cliente do salão onde Tainara Kellen Mesquita da Silva trabalhava. Ele atraiu vítima para fora do local e fez cerca de 16 disparos contra ela.
1 de 2 Tainara Kellen Mesquita da Silva, de 26 anos, foi morta a tiros por ex-companheiro no DE. — Foto: Reprodução/Redes sociais
Tainara Kellen Mesquita da Silva, de 26 anos, foi morta a tiros por ex-companheiro no DE. — Foto: Reprodução/Redes sociais
Wesly Denny da Silva Melo, acusado de matar a ex-companheira no Distrito Federal, em janeiro de 2024, será julgado nesta terça-feira (7).
O crime aconteceu quando o acusado fingiu ser cliente do salão onde Tainara Kellen Mesquita da Silva, de 26 anos, trabalhava.
Ele atraiu a vítima para fora do local e fez cerca de 16 disparos contra ela, segundo testemunhas.
O julgamento será realizado a partir das 9h, pelo Tribunal do Júri no fórum do DE, região onde o crime aconteceu.
O CRIME
2 de 2 Local onde a mulher foi morta a tiros, no DE. — Foto: Reprodução/TV Globo
Local onde a mulher foi morta a tiros, no DE. — Foto: Reprodução/TV Globo
O crime aconteceu em 10 de janeiro de 2024.
Segundo vizinhos, o suspeito foi ao local onde Tainara trabalhava – um salão de beleza – e se passou por um cliente marcando horário.
Ao dizer que não conseguiu encontrar o endereço, a mulher saiu duas vezes, com a filha, de 5 anos, no colo.
Na terceira vez, ela saiu sozinha e o Wesly Denny atirou na jovem em frente ao estabelecimento.
Depois do crime, o suspeito fugiu. Segundo familiares, ele ligou para parentes e confessou que havia assassinado a ex-companheira.
Familiares da jovem contaram que o casal tinha um relacionamento de 10 anos e estavam há cerca de um mês separados.
SUSPEITO FOI ENCONTRADO NO DIA SEGUINTE
Wesly Denny da Silva Melo foi preso em Santa Maria, no DF.
Wesly Denny da Silva Melo foi preso em Santa Maria, no DF.
Wesly Denny foi localizado em 11 de janeiro, em Santa Maria, após a PM receber uma denúncia anônima.
De acordo com a PM, Wesly tinha registro de colecionadores, atiradores e caçadores (CAC).
PAI DO SUSPEITO FOI MORTO
O pai de Wesly Denny, Gilmar Vieira de Melo, foi morto em 8 de fevereiro de 2024, depois de trocar tiros com agentes do Ministério Público do DF e da Polícia Civil.
Gilmar era sargento da reserva da Polícia Militar.
A troca de tiros aconteceu durante uma operação. O objetivo era localizar armas de fogo ilegais vinculadas a Wesly Denny.
De acordo com a PM, no decorrer da operação, Gilmar “reagiu ao procedimento” e foi atingido no abdômen e sua esposa no braço.
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