Escolha polêmica do Super Bowl 2026: Bad Bunny como atração principal

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O presidente Trump criticou duramente a escolha de Bad Bunny como atração do intervalo no Super Bowl 2026. Em uma entrevista recente, Trump expressou sua incredulidade ao saber da decisão de ter o cantor porto-riquenho atuando no evento esportivo. O líder americano declarou que nunca ouviu falar de Bad Bunny e questionou o motivo dessa escolha, classificando-a como “loucura”. Trump afirmou que achava ridículo e culpou os promotores envolvidos nessa decisão.

Bad Bunny, conhecido por suas letras que abordam questões políticas e sociais, lançou seu álbum mais recente em janeiro. As músicas fazem referência à realidade colonial de Porto Rico, território dos Estados Unidos há mais de um século. A decisão de escalá-lo para o Super Bowl chamou atenção por conta desse contexto, uma vez que o cantor promove o disco “Debí Tirar Más Fotos”, dedicado à sua terra natal, Porto Rico, que também é governada por Trump.

A escolha de Bad Bunny para o show de intervalo não foi bem recebida pelo governo americano. O cantor justificou sua preocupação com a presença do Serviço de Imigração Americano, ICE, nas apresentações. O receio era que o ICE estivesse presente e o fato gerou discussões sobre o assunto. O show, que ocorrerá no estádio Levi’s, em Santa Clara, Califórnia, durante o Super Bowl, terá fiscalização por agentes de imigração, segundo o governo americano.

O anúncio do show de intervalo com Bad Bunny gerou críticas por parte de autoridades americanas. Corey Lewandowski, assessor do Departamento de Segurança Interna dos EUA, classificou a escolha como “vergonhosa” e o cantor como alguém que aparenta “odiar a América”. A decisão de Bad Bunny de apoiar publicamente a candidatura de Kamala Harris e criticar comentário ofensivo sobre Porto Rico também gerou polêmica. O cantor levou sua turnê para o Brasil e seus shows estão com ingressos esgotados.

Bad Bunny, cujo nome verdadeiro é Benito Antonio Martínez Ocasio, tem 31 anos e tem se destacado não só pela sua música, mas também por seu ativismo político e social. O cantor tem usado seu novo disco para promover a história e a cultura de Porto Rico. Sua participação no Super Bowl 2026 promete ser um momento marcante, tanto para ele quanto para seus fãs, trazendo questões relevantes para o cenário atual.

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