Polícia Civil apreende 335 garrafas de uísque falsificado em Campinas: suspeito preso e sem indícios de metanol

policia-civil-apreende-335-garrafas-de-uisque-falsificado-em-campinas3A-suspeito-preso-e-sem-indicios-de-metanol

Operação apreende 335 garrafas de uísque falsificado e prende um suspeito em Campinas

Segundo a Polícia Civil, um representante da Associação Brasileira de Bebidas examinou as garrafas e confirmou que são falsificadas. Não há indícios de que seja metanol.

Uma operação da Polícia Civil apreendeu 335 garrafas de uísque falsificadas e dois galões de 50 litros com álcool de cereais dentro de um carro quebrado, na tarde desta terça-feira (7), em um imóvel no Jardim São Judas Tadeu, em Campinas (SP) [https://de.de/de/regiao/cidade/campinas/]. Um homem foi preso em flagrante.

Segundo a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o suspeito alegou que os galões comportavam álcool de cereais. Até o momento, não há indícios de que seja metanol.

Um representante da Associação Brasileira de Bebidas, segundo a Polícia Civil, examinou as garrafas e confirmou que são falsificadas.

Ainda conforme a Polícia Civil, os investigadores tomaram conhecimento que o suspeito armazenava bebidas irregulares para fins comerciais.

Inicialmente, nada foi encontrado no imóvel, mas os policiais identificaram que o carro quebrado do suspeito estava sendo usado para guardar o conteúdo ilícito.

O suspeito foi atuado em flagrante. Segundo a Polícia Civil, ele já tinha sido processado anteriormente pelo mesmo crime.

Não é possível identificar a presença do metanol apenas olhando, cheirando ou provando a bebida. Ele não altera cor, odor ou sabor, e só pode ser detectado por testes laboratoriais. Por isso, especialistas o chamam de “substância traiçoeira”.

Autoridades recomendam que consumidores fiquem atentos a embalagens suspeitas (como lacres tortos ou rótulos mal impressos), desconfiem de preços muito baixos e sempre exijam nota fiscal.

A Abrasel, entidade que representa bares e restaurantes, orienta que garrafas vazias sejam inutilizadas para evitar que falsificadores as reutilizem. Autoridades orientam a população a: desconfiar de preços muito baixos; comprar apenas em locais conhecidos; verificar se as garrafas têm lacre e selo fiscal.

Em caso de sintomas, a recomendação é procurar atendimento médico imediato e informar a origem da bebida para ajudar na investigação.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp