União Brasil pode expulsar Celso Sabino por permanecer no governo: decisão em até 60 dias

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União pode levar até 60 dias para decidir sobre expulsão de Sabino por permanecer no governo

Executiva Nacional do União Brasil julga nesta quarta-feira (8) parecer do relator do caso defendendo a expulsão de Sabino por não deixar o governo Lula, apesar de determinação do partido.

O ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), pode levar até 60 dias para ser expulso do partido, caso a legenda decida punir com expulsão a decisão do ministro de adiar sua saída do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além do prazo estabelecido.

A Executiva Nacional do União Brasil julga nesta quarta-feira (8) parecer do deputado Fabio Schiochet (Uniao-SC), relator do caso, defendendo a expulsão de Sabino por não deixar o governo DE, conforme determinação da Executiva.

Um processo disciplinar contra o ministro no União foi aberto no último dia 30, e acusa Sabino de desrespeitar as orientações partidárias, como o ultimato da legenda para entrega de cargos no governo federal, em um prazo de 24 horas (relembre mais abaixo).

O comando do União queria uma expulsão sumária de Sabino. Mas, o relator optou por tirar do ministro o comando do partido no Pará e abrir o processo regular de desfiliação, dando direito à defesa do ministro.

Com isso, Sabino ganha uma sobrevida até a COP 30. A cúpula vai ocorrer no Pará e Sabino gostaria de permanecer até o evento, em novembro, no cargo de ministro.

Na avaliação do relator, a expulsão sumaria geraria insegurança jurídica no partido. Mas, o tempo do processo não muda nada em relação ao mérito.

O União esperava que Sabino deixasse o ministério até terça (7), mas isso não ocorreu.

O processo contra Sabino foi aberto após uma denúncia apresentada à direção da sigla em 29 de setembro. Correligionários argumentaram que ele desrespeitou o prazo determinado pelo partido.

No último dia 26, Celso Sabino chegou a anunciar que havia pedido demissão, indicando que atenderia à determinação partidária. Mas, após dez dias do comunicado, ele ainda não deixou o ministério. Sabino chegou a dizer que permaneceria no cargo até o fim da semana passada para acompanhar Lula em entregas para COP 30 no Pará, seu reduto eleitoral.

Um dos críticos da postura de Celso Sabino, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, defendeu, em entrevista ao DE, a expulsão do ministro.

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