O governo do ex-presidente Lula, do PT, reconhece a possibilidade de derrota na votação da medida provisória de aumento de impostos no Congresso. Os governistas adotam o discurso de que a rejeição da proposta pelos parlamentares resultará em cortes de gastos e de programas sociais. A ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) afirma que a medida visa proporcionar justiça tributária. Ela destaca que o aumento da isenção do Imposto de Renda, aprovado na Câmara recentemente, faz parte desse contexto. No entanto, a avaliação no Palácio do Planalto é de que a batalha agora não se concentra em alterações no texto para conquistar votos contrários, mas sim em um embate político visando as eleições de 2026. Oposição e governistas trabalham intensamente nos bastidores e no plenário para influenciar o resultado da votação.