Esquema milionário de desvio de emendas parlamentares em Ipojuca: prisões, foragidos e entidades envolvidas. Polícia Civil investiga.

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Uma quadrilha utilizava uma entidade filantrópica, uma madeireira e uma faculdade para desviar emendas parlamentares em Ipojuca. O esquema foi descoberto pelas autoridades, resultando na prisão de três mulheres e na busca por quatro homens foragidos. Estima-se que mais de R$ 27 milhões possam ter sido desviados no total.

A Polícia Civil está investigando intensamente o esquema de desvio de emendas parlamentares na Câmara de Ipojuca. Ao menos sete pessoas estão sob investigação, suspeitas de participarem dos desvios milionários de verbas públicas. Segundo as informações apuradas, entidades filantrópicas, faculdades e madeireiras eram algumas das organizações utilizadas para cometer os desvios.

Na sexta-feira (3), três mulheres foram presas, incluindo duas advogadas e uma pessoa envolvida na elaboração de orçamentos para empresas ligadas às fraudes. Enquanto isso, quatro homens estão foragidos, aumentando a complexidade da investigação. O inquérito revela a possibilidade de mais de R$ 27 milhões terem sido desviados no esquema, mostrando a gravidade da situação.

As pessoas envolvidas no esquema de desvio de emendas parlamentares em Ipojuca são tanto advogadas que teriam ligações com entidades como o IGPN, quanto indivíduos associados a empresas suspeitas de participação nos desvios. Com nomes revelados, as autoridades buscam garantir que todos os responsáveis sejam identificados e responsabilizados pela prática criminosa.

O esquema criminoso em Ipojuca envolvia um grupo composto por doze pessoas e cinco empresas. Utilizando associações falsas ou sem capacidade técnica, o grupo conseguia justificar a execução de projetos inexistentes. Parte importante do esquema era o IGPN, que recebeu nove emendas parlamentares totalizando mais de R$ 6,3 milhões em desvios de verbas.

As investigações revelaram que organizações como o IGPN e a Rede Vhida estavam envolvidas no esquema fraudulento de desvio de emendas parlamentares. Com empresas de fachada sendo criadas e reabertas para ocultar a origem do dinheiro desviado, a investigação da Polícia Civil se aprofunda na identificação de todos os envolvidos. A Justiça já decretou a prisão preventiva de alguns suspeitos, enquanto outros ainda estão foragidos.

Além dos indivíduos diretamente envolvidos no esquema, a Polícia Civil também investiga os vereadores que aprovaram as emendas impositivas para as entidades em questão, bem como servidores da Prefeitura de Ipojuca que autorizaram os pagamentos suspeitos. A complexidade do caso exige uma investigação minuciosa para garantir a punição de todos os responsáveis pelos desvios milionários de verbas públicas em Ipojuca.

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