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Policia Civil estoura laboratório de drogas em Goiânia

Policiais Civis da Delegacia de Repressão a Narcóticos (DENARC) em conjunto com a Delegacia de Homicídios estouraram um laboratório de entorpecentes no Setor Fonte Nova, região noroeste de Goiânia.
Os agentes estavam cumprindo mandado de prisão contra um foragido e ao entrar na residência foi descoberto um laboratório de refino de cocaína e produção de crack, com diversos apetrechos utilizados na fabricação da droga.

 

No local, os agentes encontraram drogas, insumos, grande quantidade de dinheiro, máquina contadora de cédulas, munições de fuzil calibre 5.56 e vários documentos em nome de Graziela Da Ressurreição Santos. Os agentes que já investigavam Graziela se dirigiram até a sua residência e conseguiram abordá-la na porta de sua casa. Graziela é esposa de Renato Pereira do Nascimento, conhecido como Renato Macaco, integrante da facção comando vermelho e atualmente preso por tráfico de drogas, homicídios e posse ilegal de arma de fogo.

 

Renato macaco foi preso em 2016, com 2 pistolas com kit rajadas, uma espingarda calibre 12, vasta munição, 43 quilos de pasta base de cocaína e mais de R$ 20,000 em espécie. Apontado como um dos líderes da facção criminosa em Goiás, Renato cumpre pena em presídio federal no estado de Rondônia. Segundo investigações da DENARC, coordenadas pelo delegado Eduardo Gomes, no dia 17 de junho de 2018 uma camionete SW4 com 10 fuzis, 10 de pistolas, mais de 30 carregadores variados, além de munições e grande quantidade de explosivos, foi apreendida após uma perseguição que envolveu diversas viaturas e até um helicóptero.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) conseguiu conter o veículo e realizar a prisão de 5 pessoas. Segundo as investigações, todo o arsenal estaria sendo transportado para o município de Formosa com o intuito de realizar o resgate de vários líderes da facção carioca que cumpriam pena no local, entre os principais alvos do resgate estava o Renato Macaco, marido de Graziela. Foi encontrado na residência de Graziela, um laboratório químico com quase R$ 100.000,00 (cem mil reais) em espécie, grande quantidade de anotações de contabilidade do narcotráfico e diversos materiais utilizados para a preparação do entorpecente.