Júri dos acusados de matar ex-secretária da Apae de Bauru: saiba mais sobre o caso Cláudia Lobo

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Caso Cláudia Lobo: júri dos acusados de matar ex-secretária da Apae de Bauru
começa nesta quinta-feira

Ex-presidente Roberto Franceschetti Filho e Dilomar Batista vão a júri popular
pelo desaparecimento e morte de Cláudia Lobo, ex-secretária executiva da Apae de
Bauru (SP).

Roberto Francheschetti Filho e Dilomar Batista são os principais suspeitos no
Caso Cláudia Lobo — Foto: Andressa Lara/TV TEM

O júri popular do ex-presidente da Apae de Bauru (SP),
[https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/cidade/bauru/], Roberto Franceschetti
Filho
[https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/10/10/policia-conclui-inquerito-sobre-desaparecimento-de-secretaria-da-apae-de-bauru-e-pede-prisao-preventiva-de-ex-presidente-da-entidade.ghtml],
e do auxiliar de almoxarifado da entidade, Dilomar Batista
[https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/08/23/funcionario-do-almoxarifado-da-apae-de-bauru-e-ouvido-pela-policia-em-investigacao-sobre-desaparecimento-de-secretaria.ghtml],
réus no processo que investiga o desaparecimento e assassinato da ex-secretária
da instituição, Cláudia Lobo
[https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/10/19/caso-claudia-lobo-justica-torna-reus-ex-presidente-e-ex-funcionario-da-apae-em-bauru.ghtml],
começa nesta quinta-feira (9).

Logo pela manhã, será realizado o sorteio dos sete jurados que vão compor o
conselho de sentença. Em seguida, serão realizados os depoimentos das
testemunhas de acusação e de defesa, e, por fim, os interrogatórios dos réus.

Ao todo, cinco testemunhas foram indicadas pela acusação, representada pelo
Ministério Público, e pela assistente de acusação. Roberto Franceschetti terá
cinco testemunhas de defesa, e Dilomar Batista, duas.

Polícia Civil confirma que funcionária da Apae desaparecida foi assassinada

Roberto Franceschetti Filho, que estava preso no Centro de Detenção Provisória
(CDP) de Guarulhos (SP)
[https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/cidade/guarulhos/], foi transferido para o CDP de Bauru para participar presencialmente do júri, que
começa às 9h.

Roberto Francheschetti responde pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Ele foi preso no dia 15 de agosto de 2024 como o principal suspeito no
desaparecimento e assassinato
[https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/08/15/presidente-da-apae-e-preso-suspeito-de-envolvimento-no-desaparecimento-de-funcionaria.ghtml]de
Cláudia, vista pela última vez no dia 8 de agosto de 2024
[https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/08/07/funcionaria-da-apae-desaparece-apos-sair-do-local-de-trabalho-com-carro-da-entidade-em-bauru.ghtml].

Imagens provam que presidente da Apae de Bauru esteve com funcionária morta

Câmeras de segurança registraram Cláudia e Roberto neste mesmo veículo, trocando
de lugar. Segundo a Polícia Civil, foi nesse momento que ele teria atirado contra a ex-secretária
[https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/08/26/video-presidente-da-apae-matou-funcionaria-apos-trocar-de-lugar-com-ela-no-carro-diz-policia.ghtml].
Veja nas imagens acima.

Dilomar Batista teve a prisão preventiva negada
[https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2025/01/21/caso-claudia-lobo-justica-nega-prisao-preventiva-de-ex-funcionario-da-apae-suspeito-de-ocultacao-de-cadaver.ghtml] e
responde em liberdade, sendo acusado de fraude processual e ocultação de cadáver. O ex-funcionário da instituição confirmou os fatos relacionados à
ocultação do corpo
[https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/08/23/funcionario-do-almoxarifado-da-apae-de-bauru-e-ouvido-pela-policia-em-investigacao-sobre-desaparecimento-de-secretaria.ghtml]
da vítima durante as audiências do caso

DESVIO MILIONÁRIOS

Além do processo por homicídio, Roberto Francheschetti também é investigado por
um esquema de desvio de verbas na Apae, que teria, inclusive, motivado o
assassinato de Cláudia
[https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/08/26/policia-civil-confirma-que-funcionaria-da-apae-desaparecida-foi-assassinada.ghtml].

As investigações sobre o suposto esquema de desvios
[https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/12/05/operacao-na-apae-de-bauru-policia-identificou-movimentacoes-financeiras-de-quase-r-7-milhoes-feitas-por-suspeitos.ghtml],
que envolvem também parentes de Cláudia, continuam em andamento pelo setor
especializado em crimes de lavagem de dinheiro da Polícia Civil – o Seccold – e
também pelo Gaeco.

LEIA TAMBÉM:

Operação na Apae de Bauru: saiba quem são os presos em ação contra desvios
milionários
[https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/12/04/saiba-quem-sao-os-presos-em-operacao-contra-desvios-milionarios-na-apae-de-bauru.ghtml]

Além das nove pessoas que chegaram a ser presas por suspeita de envolvimento no
esquema, outras quatro são investigadas. Com exceção de Roberto, preso pelo
desaparecimento e morte de Cláudia, os demais suspeitos são investigados em
liberdade.

O Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco) pediu o
ressarcimento de R$ 10 milhões aos envolvidos por desvios na Apae. Veja mais
detalhes do caso na reportagem abaixo.

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