Familiares contam sobre jovem morto por engano em Guarujá: legado de lealdade e alegria

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Saiba quem era o turista morto por engano com tiro na cabeça em praia do litoral de SP

João Victor Brito Rosa tinha 20 anos e deixou um filho de dois anos. Vanderlei Alves de Oliveira, identificado pela Polícia Civil como o atirador, foi preso e confirmou ter confundido o jovem em Guarujá (SP). O turista de 20 anos morto por engano em Guarujá, no litoral de São Paulo, morava com a mãe, Alessandra Brito da Silva Carniello, em Carapicuíba (SP). Ao DE, ela contou que o jovem deixou um filho de dois anos e pretendia começar uma faculdade.

Alessandra acrescentou que João trabalhava como repositor de mercado e havia acabado de receber uma promoção para ser supervisor. “Não deu tempo. Ele estava até em dúvida se aceitaria, a gente estava encorajando ele”, disse a mãe. João foi baleado na cabeça em local próximo ao Canto do Tortuga, na praia da Enseada, em 19 de dezembro de 2024. O jovem havia chegado de Carapicuíba (SP) para passar o dia na cidade com uma garota que estava conhecendo. De acordo com Alessandra, eles não namoravam.

Vanderlei Alves de Oliveira, identificado pela Polícia Civil como o atirador, foi preso na terça-feira (7). Segundo o delegado Thiago Nemi Bonametti, ele confirmou ter confundido João. Além dele, outros dois suspeitos, que também foram presos, se apegaram ao apontamento feito pelo mandante do crime, que teria apenas descrito o alvo como um homem acompanhado de uma mulher.

Alessandra destacou que o neto sempre diz “papai” ao ver as fotos e vídeos de Matheus que, ainda de acordo com ela, fazia de tudo pelo filho. A mulher acrescentou que o jovem deixou um legado de lealdade, companheirismo e alegria de viver. “João era um palhaço, sempre fazendo todos rirem. Um menino bom, às vezes inocente demais, até os amigos falavam isso para ele. Um coração puro e sempre animado. Em agosto do ano passado, ele queria fazer quentinhas para distribuir de noite, não deu tempo de planejar”, contou a mãe.

Eliaquim foi preso no dia 20 de janeiro deste ano suspeito de participar da execução de João Victor. Segundo o delegado Bonametti, era ele quem dirigia o carro usado no crime. A prisão ocorreu no bairro República, em São Paulo, onde ele estava escondido. Já no início de fevereiro, Vagner, o suspeito de ser mandante da execução, foi detido ao sair da casa de uma ex-companheira em local próximo ao Capão Redondo, na capital. O homem tinha um food truck onde vendia lanches, sendo que um deles era chamado de ‘matador’, o que despertou a atenção da polícia. O DE não localizou as defesas dos três homens presos até a publicação desta reportagem.

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