Corinthians Feminino: O crescimento da base e o sucesso nos títulos juvenis

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Por que o Corinthians Feminino ainda não tem na base o mesmo sucesso do time profissional

Timão começou projeto do zero, e só agora começa a colher frutos positivos

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Considerado uma potência no futebol feminino profissional, o Corinthians começou a conquistar mais destaque nas categorias de base recentemente. Isso se deu pelo fato de o clube ter criado o departamento mais tarde do que outros rivais, como Ferroviária e São Paulo.

Normalmente, os times realizam parcerias com projetos ou contratam atletas que estavam em outras equipes. E isso vem mudando de maneira mais recente, com os clubes buscando realmente o desenvolvimento das atletas.

O Timão começou o projeto do zero, realizando peneiras para buscar atletas para suas categorias de base, em um primeiro momento focado no sub-17.

– O Corinthians começou um projeto do zero fazendo peneiras, lá em 2018 e 2019. Colocava a inscrição no site e as pessoas mandavam. Demorou um pouco mais para estruturar, porque foi tudo construído por nós mesmas – contou ao ge Milene Domingues, ex-jogadora e atual embaixadora do futebol feminino do clube.

Por causa das peneiras, a formação de uma categoria demorou mais do que as outras equipes que se estruturavam de maneira distinta. Hoje, o Corinthians tem até mesmo uma marca para a sua base, as “Brabinhas”, e já conquistou títulos.

A equipe sub-17 conquistou o Campeonato Brasileira da categoria nesta temporada, e o antigo sub-16 conquistou a taça em 2021, a última disputada antes da mudança.

Com a mudança de visão, as Brabinhas têm crescido ao longo dos últimos anos e também integrado o elenco profissional do Corinthians. A atacante Ellen é um dos destaques que veio das categorias de base.

Atualmente, o clube alvinegro tem conseguido até mesmo emplacar jogadoras nas categorias de base da seleção brasileira, como a goleira Ana Morganti, a meia Pepê e Julia Faria.

Um ponto importante para esse crescimento da base no cenário do futebol feminino foi o aumento de competições disponíveis. Os clubes têm os Brasileiros, estaduais e a Copinha, com algumas categorias.

– Me sinto abençoada de estar vivendo esses momentos, mesmo que não seja como atleta. Não tínhamos estrutura, uniforme ou chuteira adequada, campeonato nem se fala. Vivo o sonho que muitas jogadoras não puderam viver com essas meninas – lembrou a ex-jogadora.

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