Em um evento realizado em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, expressou insatisfação com a revogação da medida provisória que aumentava impostos para compensar gastos governamentais. Durante o anúncio de um novo modelo de crédito imobiliário, Lula declarou que não concorda com a definição de classe média para pessoas que ganham até R$ 5 mil. Segundo ele, essa faixa salarial não deveria ser categorizada como classe média.
Lula ressaltou que a derrubada da MP do IOF foi um revés para o equilíbrio fiscal e para a política econômica do país. Além disso, o presidente demonstrou preocupação com a situação dos trabalhadores e cidadãos com renda mais baixa, salientando que é necessário considerar a realidade financeira dessas pessoas ao classificá-las em determinados estratos sociais.
O ex-presidente lamentou a perda de arrecadação ocasionada pela não vigência da medida provisória e reforçou a importância de políticas tributárias justas e equitativas. Lula enfatizou a necessidade de medidas que garantam um sistema de contribuição que proporcione benefícios para toda a sociedade, sobretudo para os mais vulneráveis.
Lula também destacou que as mudanças na tributação impactam diretamente a capacidade do governo de investir em áreas prioritárias, como saúde, educação e infraestrutura. O presidente alertou para os desafios econômicos enfrentados pelo Brasil e ressaltou a importância de políticas que favoreçam o crescimento sustentável e a redução das desigualdades sociais.
Em sua fala, Lula demonstrou preocupação com a estabilidade econômica e social do país, defendendo a implementação de medidas que promovam a inclusão e o desenvolvimento para todos os cidadãos brasileiros. Suas declarações evidenciam a busca por soluções que garantam um futuro mais próspero e igualitário para a população, independentemente de sua renda.