Indígena é abandonado às margens da BR-153

Um indígena da tribo Xavante, de 28 anos, foi abandonado próximo ao km 619 da BR-153, no trevo de acesso a Morrinhos, na manhã desta terça-feira (07). Segundo ele, o motorista do ônibus no qual ele viajava, com destino à Goiânia, parou o veículo no meio da rodovia, pediu a passagem, afirmou que ela era falsa e o obrigou a se retirar.

Ele caminhou cerca de nove quilômetros até o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para pedir ajuda. Quando chegou ao posto ele relatou o ocorrido aos policiais e apresentou os documentos pessoais. Entre eles, estava a carteira de passe livre, emitida pelo Ministério dos Transportes.

O homem alega que trabalha em uma associação no estado de Mato Grosso, que defende direitos ambientais, e já viajou outras vezes utilizando o documento, que lhe dá direito à gratuidade nas passagens entre os estados brasileiros. Inclusive na sua ida à capital mineira, onde participou de um encontro com indígenas Pataxós, utilizou o seu passe livre. Ele embarcou em Belo Horizonte com destino a Goiânia, de onde, então, seguiria para Barra do Garças (MT), onde mora.

O homem conseguiu registrar o número do veículo, mas no horário que os policiais tomaram conhecimento do fato, já não era possível abordar o ônibus em outra unidade da PRF, pois já teria chegado em seu destino final. Ele foi levado à delegacia civil de Morrinhos onde prestou depoimento e registrou o ocorrido antes de seguir viagem.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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