O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez declarações durante sua estadia em Roma, destacando que o Brasil não enfrenta problemas com Israel em si, mas principalmente com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Lula afirmou que, caso Netanyahu não esteja mais no comando do país, acredita que os atritos seriam resolvidos. No contexto de um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, ele observou que a situação poderia se tornar mais pacífica sob uma nova liderança.

Lula também feceu elogios à conduta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por promover o acordo que resultou no cessar-fogo entre Israel e o Hamas. O ex-presidente destacou a importância de ter lideranças comprometidas com a paz na região e fez ressalvas em relação à postura de Netanyahu, considerando-a um dos principais obstáculos para a resolução de conflitos. Sua avaliação sugere que uma mudança na liderança israelense poderia contribuir significativamente para a estabilidade na região.

Sua posição foi clara quanto à relação entre Brasil e Israel, enfatizando que não se trata de uma questão de rivalidade, mas sim de divergências pontuais com o líder atual. Lula demonstrou confiança em uma possível melhora nas relações bilaterais caso haja uma mudança política no governo de Israel. Suas declarações ecoaram em um contexto de desafios diplomáticos e tensões no Oriente Médio, onde a postura de líderes políticos pode ter impactos diretos sobre a paz na região.

É importante considerar o posicionamento de Lula como uma perspectiva relevante no debate internacional sobre os conflitos envolvendo Israel e seus vizinhos. Sua experiência como ex-presidente do Brasil traz insights valiosos para a discussão sobre as relações exteriores do país e seu papel na mediação de conflitos regionais. As palavras de Lula alimentam o debate sobre a importância de lideranças comprometidas com a paz e a estabilidade global.