Protestos por moradia interditam avenidas e ponte no Centro do Recife; VÍDEO
Manifestantes bloquearam a Ponte do Limoeiro e a Avenida Cais do Apolo, após interditarem cruzamento entre as avenidas Cruz Cabugá e Norte, segundo a CTTU.
Integrantes de movimentos sociais fizeram protestos em, ao menos, dois locais no Centro do Recife, nesta terça-feira (14), para reivindicar moradia. Entre os pontos bloqueados pelos manifestantes, estavam a Ponte do Limoeiro e a Avenida Cais do Apolo, ambas localizadas no Bairro do Recife, na área central da capital pernambucana.
Segundo a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), a via bloqueada na Avenida Cais do Apolo foi a do sentido Marco Zero. Pela manhã, o mesmo grupo de manifestantes interditou o cruzamento entre as avenidas Cruz Cabugá e Norte, no bairro de Santo Amaro, onde eles atearam fogo a objetos e entulhos para interditar o trânsito.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 9h40. Equipes foram deslocadas para esse cruzamento e para a Rua Martins de Barros, nas proximidades da Ponte Maurício de Nassau, no bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife. Os bloqueios nessas vias foram liberados, e os focos de incêndio foram apagados pelos militares por volta das 10h50.
Em nota, a Prefeitura do Recife informou que mantém diálogo permanente com os movimentos sociais, está à disposição para receber uma comissão de representantes do protesto para ouvir e avaliar as demandas, e viabilizou mais de 5 mil unidades habitacionais desde 2021, entre obras concluídas e em andamento, aprovadas junto ao governo federal e garantidas na parceria público-privada (PPP) Morar no Centro.
Desta forma, os protestos realizados no Centro do Recife ganham destaque na luta por moradia digna na região. Os manifestantes conseguiram chamar a atenção para a questão habitacional na cidade e seguiram com suas reivindicações de forma pacífica. Apesar dos bloqueios temporários, a situação foi controlada rapidamente pelas autoridades locais, demonstrando a eficácia das medidas adotadas para garantir a segurança e o direito à manifestação. Com a conscientização e o diálogo entre as partes envolvidas, espera-se que soluções positivas possam ser encontradas para atender às necessidades da população em relação à moradia.




