O jovem Bruno Guimarães Ferraz, de apenas 20 anos, foi encontrado morto na Base Aérea dos Afonsos, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O militar havia ingressado na Força Aérea Brasileira há apenas cinco meses e, segundo relatos de familiares e amigos, ele estava de plantão na guarita do quartel desde o dia anterior ao trágico acontecimento. O corpo de Bruno foi sepultado nesta terça-feira em meio a perguntas e pedidos de esclarecimentos sobre as circunstâncias da sua morte.

Nas redes sociais, parentes e amigos compartilham mensagens em busca de respostas sobre o que realmente ocorreu nas dependências da Base Aérea dos Afonsos. Um primo do jovem, Matheus Viana, expressou a angústia da família ao questionar a causa da morte e o que teria acontecido com Bruno durante seu plantão na Força Aérea Brasileira. A notícia abalou a todos que conviviam com o jovem que, segundo relatos, era cheio de vida, saúde e entusiasmo por servir na instituição militar.

Bruno Guimarães Ferraz residia com sua mãe, Vânia Guimarães, em Magé, na Baixada Fluminense, e realizou seu sonho de infância ao ingressar na Aeronáutica. Descrito como uma pessoa alegre, brincalhona e apaixonada por esportes, o jovem estava feliz por estar servindo no local dos seus sonhos. A imagem de quem era Bruno, transmitida por familiares e conhecidos, contrasta com o mistério que envolve sua morte, ainda não esclarecida.

O corpo de Bruno foi sepultado no Cemitério Nossa Senhora da Piedade II, em Magé, e a família, mesmo diante da dor da perda, teve que lidar com a falta de apoio da Força Aérea Brasileira. Segundo relatos, o desamparo e a falta de acolhimento durante o processo do velório e do sepultamento geraram revolta e indignação entre os familiares do jovem militar. A instituição militar emitiu uma nota lamentando profundamente o ocorrido e informando que está prestando todo o apoio necessário à família do militar.

A Força Aérea Brasileira instaurou um procedimento administrativo para apurar os fatos e tomar as medidas cabíveis no âmbito militar. A instituição destaca que está acompanhando o caso e colaborando com as investigações policiais. Enquanto familiares, amigos e a sociedade aguardam por respostas e esclarecimentos, o caso de Bruno Guimarães Ferraz permanece como um mistério a ser desvendado, envolto em questionamentos e emoções intensas.