Após pedido de demissão coletiva de obstetras, Imip faz acordo e promete aumento a médicos
Segundo sindicato, trabalhadores enfrentam sobrecarga, dificuldades estruturais e baixa remuneração. Em julho, 48 dos 101 ginecologistas e obstetras que atuam no local sinalizaram intenção de desligamento.
Em torno de 30 dias depois de ter sido registrado o pedido de demissão coletiva de obstetras, que ocorreu em 18 de setembro, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) fez um acordo e prometeu aumento salarial para os médicos que atuam na unidade, que é um dos principais hospitais materno-infantis de Pernambuco.
De acordo com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), os trabalhadores enfrentam sobrecarga, dificuldades estruturais e baixa remuneração. A ameaça de demissão teve início em 14 de julho, quando 48 dos 101 ginecologistas e obstetras que atuam no local sinalizaram intenção de desligamento em conjunto se o hospital não garantisse melhorias.
Os obstetras estavam no prazo legal de aviso prévio após os pedidos de demissão. Por conta disso, não houve alterações no atendimento no Imip.
O Simepe mencionou que a maioria dos profissionais deve retirar suas cartas de demissão. No entanto, por se tratar de uma decisão pessoal e individual, não havia, até a última atualização desta reportagem, o número exato de obstetras.
Em apoio aos obstetras do Imip, Simepe cobra melhores condições de trabalho na unidade.
O acordo entre o Imip e o sindicato foi oficializado na terça-feira (14). O Simepe informou que a decisão é benéfica para todos os médicos da instituição e foi estabelecida em uma reunião com a participação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
Por meio de comunicado, o Imip corroborou a realização da reunião e indicou que “o desfecho foi positivo. As negociações progrediram de forma satisfatória para todas as partes envolvidas. A instituição reforça o compromisso com a manutenção da prestação do serviço à população”, declarou.




