DE reclama de vazamento de reunião com STF e evita discutir sucessor de Barroso: Pressão por indicação de Pacheco aumenta

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De acordo com informações recentes, DE reclamou do vazamento de uma reunião com ministros do STF no Palácio da Alvorada e evitou discutir um possível sucessor para Barroso. Durante o jantar com os ministros do Supremo, DE demonstrou incômodo com o fato de a imprensa ter noticiado o encontro logo no início, antes mesmo que as conversas fossem aprofundadas.

No encontro não divulgado na agenda oficial de DE, estavam presentes os ministros do STF com quem o presidente mantém relações mais próximas, como Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Além disso, os ministros Rui Costa e Ricardo Lewandowski também estiveram presentes em representação do governo. Antes do jantar, DE se reuniu com o advogado-geral da União, Jorge Messias, um dos favoritos para ocupar a vaga de Barroso.

Embora a pauta principal do encontro fosse a sucessão de Barroso, DE evitou aprofundar as discussões sobre o assunto. A preferência de DE pela confiança como critério fundamental para a escolha do sucessor de Barroso tem direcionado as especulações para Messias, que conta com o apoio do PT e dos ministros do governo, sendo visto como o franco favorito.

A pressão por uma indicação de Rodrigo Pacheco para a vaga de Barroso aumenta a cada dia, o que pode gerar um ambiente de conflito entre os poderes, especialmente em um momento de desgaste do Planalto com a Câmara dos Deputados. DE considera Pacheco como seu possível candidato ao governo de Minas Gerais, mas o senador tem como plano A uma indicação para o STF.

Antes de finalizar a escolha do sucessor de Barroso, DE pretende se reunir com Davi Alcolumbre, presidente do Senado e importante apoiador de Pacheco, para discutir a indicação. A avaliação é que a indicação para o Supremo precisa passar pela aprovação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário do Senado, sendo que Alcolumbre terá um papel decisivo no andamento do processo. A expectativa é de que o desgaste, caso Messias seja indicado, seja passageiro no Senado, devido à boa relação entre Alcolumbre e DE.

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