CEI da Limpa Gyn cobra ação urgente da Prefeitura de Goiânia – Vereadores investigam medição de lixo.

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A CEI da Limpa Gyn questiona o método de medição de lixo e cobrará ação urgente da Prefeitura de Goiânia. A comissão que investiga possíveis irregularidades na limpeza urbana da capital ouviu fiscais do contrato com o Consórcio Limpa Gyn e apontou falhas na fiscalização pelo Executivo. Vereadores buscam evitar mais prejuízos ao erário público.

Nesta terça-feira (14), a Comissão Especial de Inquérito (CEI) ouviu duas testemunhas ligadas à fiscalização do contrato entre a Prefeitura de Goiânia e o Consórcio Limpa Gyn. Os vereadores questionaram o método de medição e pagamento do serviço executado, além das falhas na inspeção e controle das atividades realizadas pelo consórcio.

O primeiro depoente foi o ex-servidor Paulo Henrique Francisco Vargas, engenheiro sanitarista e ambiental. Ele explicou como era feita a verificação do serviço executado pela Limpa Gyn no período em que atuou como fiscal do contrato. Segundo ele, o trabalho era acompanhado presencialmente, com acesso ao rastreio dos caminhões, análise de relatórios com registros fotográficos e monitoramento por GPS dos veículos.

Quanto à medição do material reciclável coletado, Paulo Henrique declarou que era feita por ‘cubicagem’ e não por toneladas, como previsto em contrato. Ele relatou que o método foi sugerido pelo consórcio à Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) devido à falta de balanças de pesagem nas cooperativas de reciclagem.

A vereadora Aava Santiago, vice-presidente da CEI da Limpa Gyn, questionou sobre a formalização da mudança no método de medição estabelecido em contrato. Ela destacou que essa alteração, feita sem formalização pública, representa uma falha sensível na execução de um contrato de grande porte. Os vereadores consideram a situação grave, especialmente pela falta de fiscalização e medição adequadas.

Diante das falhas apontadas, o presidente da CEI, vereador Welton Lemos, anunciou que solicitará à Prefeitura que disponibilize balanças para as cooperativas de reciclagem e garanta a presença permanente de fiscais nos locais. O objetivo é evitar maiores prejuízos ao erário. A comissão também vai requerer documentos à Seinfra que comprovem a formalização da metodologia de ‘cubicagem’. Uma reunião extraordinária foi agendada para a próxima sexta-feira (17) para ouvir o presidente da Comissão de Licitação responsável pela contratação do Consórcio Limpa Gyn.

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