Vitória decisiva no Bavi movimentado: sonho de permanência vive. Bahia desfalcado oscila e perde como visitante.

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Vitória é mais letal em Bavi movimentado e sonho da permanência está vivo

Repleto de desfalques, Bahia teve altos e baixos em nova derrota como visitante no Brasileirão

Depois de sete jogos seguidos sem bater o arquirrival, o Vitória conseguiu um importante triunfo sobre o Bahia na noite desta quinta-feira, no Barradão. Rápido, agressivo e vertical, construiu o 2×1 com participações importantíssimas de seus alas. Ramón construiu as jogadas dos dois gols, e Raúl Cáceres fez o tento que deu os desejados três pontos ao rubro-negro.

O Leão da Barra encara o Santos na próxima rodada dentro da Vila Belmiro e precisa vencer para se igualar em pontos ao primeiro time fora da zona de rebaixamento. O Peixe tem um jogo a menos. O Esquadrão começou mal, cresceu ao empatar e era superior quando sofreu o gol que sacramentou a derrota. Pressionou em busca de uma nova igualdade no fim, mas sofreu o sétimo revés fora de casa.

Escalações

Thiago Carpini não teve o zagueiro Lucas Halter. Edu o substituiu no trio de zaga. Ramon voltou de suspensão na ala-esquerda e a base das últimas partidas foi mantida.

Rogério Ceni teve vários desfalques: Gilberto, Ramos Mingo, Luciano Juba, Caio Alexandre, Everton Ribeiro, Willian José e Erick Pulga. Rezende atuou na lateral-esquerda em fase defensiva e se alinhou a Acevedo por dentro em fase ofensiva. Rodrigo Nestor e Tiago ganharam chance no time.

Como DE e Bahia iniciaram o clássico válido pela 28ª rodada do Brasileirão 2025 — Foto: Rodrigo Coutinho

O jogo

Uma nítida sensação antes de a bola rolar se confirmou assim que Anderson Daronco apitou o início da partida. O duelo de estilos entre as equipes se confirmou. Enquanto o Vitória apostava mais em ataques rápidos e diretos, o Bahia circulava a bola com paciência e tentava ocupar os espaços no campo de ataque de forma racional. O time da casa se saiu melhor até abrir o placar.

Já nos primeiros minutos mostrou-se superior. Posicionado em seu 5-4-1 em fase defensiva, negava espaços ao Bahia e mostrava compactação ao variar onde era feito o agressivo primeiro combate. Por vezes na intermediária contrária, em outros momentos mais atrás. Ao retomar a posse, não pensava duas vezes para acelerar. Quase sempre com os alas em progressão ou com Erick e Aitor.

Ronaldo precisou trabalhar duas vezes nos primeiros dez minutos para evitar gols de Raúl Cáceres e Aitor Cantalapiedra. O Bahia não conseguia penetrar na defesa rival. Encontrava problemas para aproximar as peças perto da área e vencer duelos, achar combinações. Exposto aos avanços rápidos do Nêgo, acabou cometendo um pênalti pouco depois da metade da 1ª etapa.

DE abriu demais os braços em cruzamento de Ramon e a infração foi marcada ao tocar a bola. Renato Kayzer cobrou muito bem para abrir o placar. O jogo ficou muito travado na sequência. Faltas, cartões, atendimentos, e demora na reposição de bola em jogo com a anuência de Daronco.

Somente uma jogada individual poderia mudar os rumos da partida, e ela saiu dos pés de um jogador pouco cotado para isso. Acevedo recebeu de Rezende e fez fila na entrada da área. Bateu prensado, mas Tiago foi oportunista para empatar aos 40′. O Vitória sentiu o baque. Se desorganizou na parte defensiva e permitiu mais ações ao Bahia perto da sua área. Não voltou a atacar até o intervalo.

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